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O romance natalino da Netflix que chegou hoje para aquecer seu coração e te fazer acreditar no amor outra vez Mika Cotellon / Netflix

O romance natalino da Netflix que chegou hoje para aquecer seu coração e te fazer acreditar no amor outra vez

Acreditar no amor não é exatamente fácil: talvez seja o que existe de mais misterioso no enigma sem solução que é viver. Mark Steven Johnson faz o que está a seu alcance quanto a imaginar o sentimento amoroso para um pouco mais longe que o delírio. Seu “Borbulhas de Amor” aposta boa parte das fichas em sequências pensadas com a intenção de pegar o espectador pelos olhos — e pelo estômago, por que não? —, nos diálogos que já adivinhamos quando se trata de exaltar a mais humana das emoções e na parceria afinada de seus protagonistas, bons por si sós, melhores juntos.

Um dos filmes de ação mais divertidos dos últimos anos está na Netflix e é impossível assistir parado Divulgação / Sony Pictures

Um dos filmes de ação mais divertidos dos últimos anos está na Netflix e é impossível assistir parado

Lançado em 2020, “Bad Boys para Sempre” retoma a dupla de policiais vividos por Will Smith e Martin Lawrence para lidar, ao mesmo tempo, com um cartel violento e com a própria idade. Dirigido por Adil El Arbi e Bilall Fallah, o filme mistura thriller policial, ação acelerada e comédia de parceiros veteranos que já não se movem com a mesma facilidade. A produção aposta na nostalgia, mas encontra fôlego ao colocar o desgaste físico e emocional no centro do conflito.

Amélie Poulain gótica: a fábula sombria que acaba de chegar à Netflix e é simplesmente encantadora Divulgação / Art et essai

Amélie Poulain gótica: a fábula sombria que acaba de chegar à Netflix e é simplesmente encantadora

Longa canadense de Ariane Louis-Seize, “Vampira Humanista Procura Suicida Voluntário“ é uma espécie de conto de fadas gótico que narra a história de Sasha (Sara Montpetit), uma vampira adolescente que, desde criança, tem dificuldade para caçar e sobreviver. Ela conta com a ajuda da família para se alimentar, principalmente do pai, Aurélien (Steve LaPlante), que a superprotege. Agora, prestes a se tornar adulta, é forçada a viver com a prima Denise (Noémie O’Farrell) para aprender a se virar sozinha.

Sátira com Brad Pitt na Netflix é o diagnóstico de um sistema que prefere repetir erros Divulgação / Netflix

Sátira com Brad Pitt na Netflix é o diagnóstico de um sistema que prefere repetir erros

A confusão calculada que guia “War Machine” começa muito antes de qualquer explosão, discurso militar ou mapa estratégico. Ela se instala naquele instante desconfortável em que o espectador percebe que não está diante de uma narrativa de guerra tradicional, mas de um espelho deformado o suficiente para revelar verdades que, ditas de forma direta, soariam menos convincentes. O filme encontra força justamente nesse estranhamento: a postura rígida de um general que parece ter sido moldado em laboratório, a coreografia involuntária da burocracia militar e a incapacidade de reconhecer que nenhuma engrenagem funciona como os discursos prometem.

Vencedor do Oscar e com atuação impecável de Viggo Mortensen, filme é joia rara no Prime Video Divulgação / Diamond Films

Vencedor do Oscar e com atuação impecável de Viggo Mortensen, filme é joia rara no Prime Video

“Green Book: O Guia” é um daqueles títulos que parecem, à primeira vista, obedecer a um rádio interno que insiste em suavizar tudo o que é complexo, como se o cinema precisasse sempre envolver o espectador em algodão e mantê-lo protegido de desconfortos maiores. No entanto, o que acontece aqui é menos uma tentativa de adocicar conflitos históricos e mais um experimento curioso de aproximação entre duas subjetividades que, em qualquer outra conjuntura, jamais se tocariam.