Autor: Rebeca Bedone

“Dê seu coração a um cão, e ele lhe dará o dele”

“Dê seu coração a um cão, e ele lhe dará o dele”

Repare. Estamos sempre apressados. Egoístas ou distraídos, mal observamos o mundo ao redor. A vida moderna e informatizada, com tantos compromissos e trabalho nas cidades grandes, muitas vezes nos obriga a passar o dia todo fora de casa. E só quem tem um animal de estimação sabe da alegria que sentimos quando somos recebidos a latidas, lambidas e rabos agitados.

‘Vai. E se der medo, vai com medo mesmo!’

‘Vai. E se der medo, vai com medo mesmo!’

Todo homem e toda mulher. Todo idoso e toda criança. Todos nós já sentimos medo. Pavores pequenos ou grandes nos acompanham durante a nossa existência: o medo dos raios da tempestade, do professor bravo e da doença inesperada; o receio de mudar a vida, de se entregar ao amor ou de enxergar a si mesmo.

Ninguém basta a si mesmo. Não nascemos para ser sozinhos

Ninguém basta a si mesmo. Não nascemos para ser sozinhos

A vida perfeita é uma ilusão. Percorremos descalços pela estrada de paralelepípedos desalinhados da nossa existência: os pés machucam, e sangram; desistem, e param. Mas seguimos o caminho porque as cicatrizes nos mostram que ainda suportamos. Cicatrizes não são lembranças da morte, elas são as marcas de nossos milagres.

Não aceite o que não faz sentido. Mude, mas faça do seu jeito

Não aceite o que não faz sentido. Mude, mas faça do seu jeito

Por isso, cante a sua vida do seu jeito: faça o que é para ser feito e saiba ter alguns arrependimentos. Planeje cada passo a ser dado e vá até o fim. Mas, também, deixe algo por fazer e se jogue na estrada sem destino certo. Ria e chore, ame e sofra. E, tudo aquilo que fizer, faça sendo você mesmo. Pois um homem é aquilo que ele tem, e se ele não tem a ele mesmo, então não tem nada.