Autor: Helena Oliveira

Kevin Hart, em colaboração com a Netflix, tem se destacado em diversos projetos, equilibrando produção e atuação. Seus filmes recentes, demonstram um padrão similar, enquanto “Lift: Roubo nas Alturas” apresenta uma atuação mais madura e diversificada. Este último filme mescla elementos de ação, crítica social e romance, destacando-se pela abordagem crítica do mercado de arte e por oferecer uma nova faceta do talento de Hart.

“Wild” (2014), dirigido por Jean-Marc Vallée, é um filme que desafia as convenções habituais do gênero de autodescoberta. A trama gira em torno de Cheryl Strayed, interpretada com profundidade e vulnerabilidade por Reese Witherspoon, que se embrenha em uma jornada solitária pela Pacific Crest Trail. Este não é um típico filme de aventura, mas sim um estudo introspectivo sobre luto, fracasso e a busca incessante por redenção.

O cinema proporciona uma jornada única, permitindo aos espectadores imergir em realidades alternativas, algumas distantes e inimagináveis, outras refletindo as nuances da existência humana. Essa arte visual não só nos transporta para além de nossa realidade, mas também nos convida a refletir sobre as experiências e emoções compartilhadas na jornada da vida. Por meio do cinema, conectamo-nos a experiências familiares, revisamos nossas narrativas pessoais e adquirimos novas perspectivas sobre a existência.