Autor: Giancarlo Galdino

As 10 melhores comédias românticas de 2025 (e as que prometem) Divulgação / Columbia Pictures

As 10 melhores comédias românticas de 2025 (e as que prometem)

Embora muitas vezes sejam subestimadas pelos sabidos, as comédias românticas tem o seu valor. Além de fazer girar a roda da economia numa velocidade admirável, esses filmes têm algum poder quanto a reoxigenar o imaginário coletivo sobre o amor, os relacionamentos e o mais prosaico das relações humanas. Comédias românticas não deixam de ser espelhos nos quais a sociedade se vê e se reconhece. Elas reinventaram-se para acompanhar as transformações do mundo contemporâneo, e em 2025 elas permaneceram na dianteira. Preparamos uma lista com dez dessas tramas, numa evidente mensagem a respeito da metamorfose do cinema.

10 vezes em que o cinema provou que Deus está morto (e ninguém avisou o roteirista)

10 vezes em que o cinema provou que Deus está morto (e ninguém avisou o roteirista)

No século 19, Friedrich Nietzsche (1844-1900) matou Deus. Claro que essa foi mais uma das tantas provocações do filósofo alemão, um pessimista bastante peculiar, o pessimismo dionisíaco, que enxergava o sofrimento como parte indissociável da jornada do homem neste plano no qual residia a força mesma para vencê-lo. Em muitas circunstâncias, o cinema, como manifestação artística e prática cultural, não só ecoa o clamor nietzschiano como o ratifica ao ressaltar uma certa apatia do Todo-Poderoso frente à barbárie. É o que consta da nossa lista, de dez filmes que duvidam da eterna compaixão divina.

O que sobra quando o amor vai embora — 7 livros sobre o depois

O que sobra quando o amor vai embora — 7 livros sobre o depois

O amor nunca acaba de uma vez. Quando um casal se separa, pela vida ou pela morte, ficam ainda as lembranças, tentando preencher um vazio grande demais, de emoções inexplicáveis, perguntas que podem continuar sem resposta para sempre, o vão esforço de botar alguma ordem no caos. Nos sete títulos dessa lista, ausência, pranto, graças e a procura por sentido são destrinchados por autores como a ensaísta americana Joan Didion (1934-2021) e o filósofo polonês Zygmunt Bauman (1925-2017), cada qual com pontos de vista opostos, mas complementares, a respeito do mais humano dos sentimentos.

Ser culto virou arrogância? Ou a burrice ficou charmosa demais?

Ser culto virou arrogância? Ou a burrice ficou charmosa demais?

Nelson Rodrigues (1912-1980) talvez tivesse de rever seus conceitos ao falar sobre os burros, idiotas e afins. Em certa ocasião, o Anjo Pornográfico, arguto observador da natureza humana, cravou que invejava a burrice, porque era eterna. Estúpidos, néscios, boçais, tolos e ignorantes seguem mesmo compondo uma verdadeira força da natureza, gloriosa, imbatível, chegando ao topo da cadeia de comando pela via democrática, sem ter de dar um grito sequer.

Funk não é o vilão. Mas cantar que vai bater numa mulher pode ser arte?

Funk não é o vilão. Mas cantar que vai bater numa mulher pode ser arte?

O Brasil não é para principiantes, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador não são para principiantes. Nesse suco de desalento, melancolia, aquela inglória luta pela sobrevivência, borbulha, lá no fundo do tacho, força, alegria de viver e obstinação, afinal, a gente vive é de teimoso. Tido por muitos como alienante, banal, vulgar, música barata sem nenhum valor, o centenário samba, para horror das madames, resistiu. E gerou numerosa prole.