Autor: Giancarlo Galdino

5 livros clássicos que dão sono, mas ninguém tem coragem de falar

5 livros clássicos que dão sono, mas ninguém tem coragem de falar

A literatura canônica é, para muitos leitores, um território sagrado. Muitos clássicos foram escritos em períodos em que a literatura seguia convenções diferentes das atuais. Frases longas, vocabulário rebuscado e construções sintáticas complexas sem dúvida podem dificultar a absorção do que vai ali escrito. Nessa lista, apontamos as contradições de alguns dos grandes títulos da literatura universal. Frise-se que a experiência é absolutamente pessoal, e que sempre há em cada um desses cinco títulos lances memoráveis, cuja relevância fundamental é também empurrar o público para outros livros.

7 livros inclusivos escritos por quem nunca viveu a realidade sobre a qual quer falar

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Historicamente, a literatura canônica foi dominada por escritores homens, brancos, europeus ou eurocentrados, com visões de mundo que muitas vezes excluíam ou até estigmatizavam as minorias. Essa exclusão não é meramente simbólica: ela tem implicações reais na formação de identidades, na autoestima de leitores e na maneira como diferentes grupos são percebidos na sociedade. Elaboramos uma lista com sete exemplos de enganos, intencionais ou não, que acabaram por perpetuar-se na literatura, fazendo com que temas como racismo e o assassinato em massa de judeus durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) perdessem força e não acrescentassem relevância alguma ao debate.

10 livros de filosofia que vão fazer você repensar tudo em que já acreditou

10 livros de filosofia que vão fazer você repensar tudo em que já acreditou

A filosofia, desde seus primórdios na Grécia Antiga, tem sido uma disciplina dedicada a questionar, refletir e compreender os fundamentos da existência, do conhecimento, da moral e da verdade. Não se trata de fornecer respostas prontas, mas de abrir caminhos para o pensamento crítico. A filosofia faz-nos repensar tudo em que já acreditamos porque nos ensina a questionar, a ouvir, a ver o mundo com olhos mais atentos. É esse o fundamento dos dez títulos que listamos, de autores dos séculos 20, 19, 18 e dos primeiros anos da era cristã, provando que conhecer-se a si mesmo é uma velha necessidade da alma do homem, tão insaciável quanto parte da vida mesma.

Por que Colleen Hoover virou religião — mesmo sendo literariamente rasa?

Por que Colleen Hoover virou religião — mesmo sendo literariamente rasa?

Nos últimos anos, poucos nomes na literatura contemporânea alcançaram o status quase messiânico que Colleen Hoover conquistou entre milhões de leitores, sobretudo mulheres jovens ao redor do mundo. Mas por que ela, cujo estilo literário é frequentemente tido por simplório, raso ou até hermético por críticos literários tradicionais, exerce tamanha influência? Atentar para sua trajetória é condição fundamental para que se tenha um indício primevo que justifique o êxito avassalador da escritora. E, para o bem ou para o mal, Hoover não há de passar tão logo.

O melhor filme que você verá este mês na Netflix — a história real que deu início ao #MeToo e que Hollywood tentou silenciar

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A primeira coisa que vem à cabeça diante de um enredo como o de “Ela Disse” é a velha máxima que reza que ninguém engana a todos por todo o tempo, muito menos para sempre. Em 5 de outubro de 2017, meses de uma investigação minuciosa deram numa reportagem bombástica do “New York Times”, em cujas linhas veio a público um escândalo já notório entre tubarões da indústria do cinema e belas atrizes em ascensão. Tudo continuaria encoberto pela névoa de acordos tácitos e escusos, até que duas corajosas repórteres furaram a bolha.