Autor: Fernando Machado

6 romances que explicam melhor o Brasil do que qualquer aula de história

6 romances que explicam melhor o Brasil do que qualquer aula de história

O Brasil escapa de definições fáceis. Tentativas de explicá-lo em discursos políticos, manuais escolares ou compêndios históricos muitas vezes fracassam porque ignoram o que há de mais contraditório, caótico e visceral em nossa formação como povo e nação. É aí que a literatura entra em cena. Romances não apenas narram histórias: eles revelam, com uma clareza e exatidão que a objetividade acadêmica dificilmente alcança, os conflitos de classe, os abismos sociais, os traços de violência estrutural e os ciclos de esperança e frustração que moldaram — e ainda moldam — o Brasil.

4 livros que você precisa fechar no meio pra respirar

4 livros que você precisa fechar no meio pra respirar

Alguns livros não foram feitos apenas para serem lidos, eles são feitos para serem vividos, e, por vezes, suportados. São histórias que, pela intensidade emocional ou pela brutalidade dos temas, exigem pausas no meio da leitura, não porque sejam ruins, mas porque são fortes demais. É como caminhar por um terreno instável: a cada capítulo, o leitor sente o chão tremer sob seus pés, seja pela dor dos personagens, pela crueza das situações ou pelo mergulho profundo nas fragilidades humanas.

Um dos maiores filmes de todos os tempos chegou à Netflix — e quase ninguém percebeu Divulgação / Sunset Boulevard

Um dos maiores filmes de todos os tempos chegou à Netflix — e quase ninguém percebeu

Poucos filmes desafiaram tanto o tempo quanto “E.T. – O Extraterrestre”, uma narrativa que permanece viva não apenas pela memória afetiva que desperta, mas pela sensibilidade com que capta um anseio universal: o desejo de pertencimento. Steven Spielberg, que já havia consolidado seu nome com sucessos como “Tubarão”, “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” e “Os Caçadores da Arca Perdida”, criou aqui algo que transcende o gênero da ficção científica.

Livros ostentação: 7 clássicos usados para status, não para leitura

Livros ostentação: 7 clássicos usados para status, não para leitura

Se todo brasileiro tivesse uma estante com a sinceridade de um taxista carioca, ela gritaria: “me ajuda que esse livro só tá aqui pra impressionar visita”. E não estamos falando de romances policiais ou autoajuda com capa dourada. Estamos falando da elite da ostentação literária, aquelas obras que exigem seis dicionários, um chá de camomila e duas reencarnações para serem lidas. Você provavelmente já viu essas belezuras em fotos de LinkedIn, no fundo da estante de algum CEO ou empilhadas artisticamente no Instagram de um aspirante a pensador.

7 livros que quase faliram suas editoras (mas viraram clássicos ou best-sellers depois)

7 livros que quase faliram suas editoras (mas viraram clássicos ou best-sellers depois)

Nem todo best-seller nasce rodeado de tapete vermelho e flashes. Muito pelo contrário: alguns dos maiores clássicos da literatura chegaram a quase afundar as editoras que apostaram neles, fazendo com que executivos suassem frio e até cogitassem jogar a toalha. Imagine só a sensação de publicar uma obra-prima que inicialmente vende menos que catálogo de enciclopédia em liquidação. É como plantar uma árvore que demora séculos para dar frutos, mas quando finalmente floresce, transforma toda a paisagem.