Autor: Fer Kalaoun

“Magnatas do Crime” estreou no Brasil em março de 2020 sob a habilidosa direção do renomado cineasta inglês Guy Ritchie. Conhecido por uma filmografia sólida e prolífica, com obras como “Rei Arthur: A Lenda da Espada”, a franquia de “Sherlock Holmes” estrelada por Robert Downey Junior e Jude Law, além de produções icônicas como “Snatch – Porcos e Diamantes”, “Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes”, “Rock’n’Rolla”,  “Revólver” e outros.

Kleber Mendonça Filho é um dos maiores nomes do cinema nacional e, embora ele já tenha décadas de uma vasta experiência em seu currículo, ele só se tornou amplamente conhecimento com “O Som ao Redor”, longa-metragem lançado em 2012 e que colocou seu nome no mapa do cinema internacional. Aclamado por críticos do mundo todo, a produção elevada ao status de obra-prima abriu portas para que novos trabalhos extraordinários e ainda mais populares do cineasta chegassem ao cinema, como “Aquarius” (2016) e “Bacurau” (2019).

“Memórias de uma Gueixa”, dirigido por Rob Marshall e lançado em 2005, é uma joia cinematográfica inspirada no romance de Arthur Golden. O roteiro, adaptado para as telas por Robin Swicord, recebeu seis indicações ao Oscar em 2006, conquistando merecidamente três estatuetas nas categorias de melhor fotografia, melhor direção de arte e melhor figurino.

Em “Os 7 de Chicago”, o cineasta narra o controverso julgamento real de ativistas políticos ocorrido em 1969. O lançamento do filme coincidiui com a acirrada disputa eleitoral dos Estados Unidos, em 2020, que culminou na derrota de Donald Trump. Sorkin reacende a discussão desse julgamento, o qual retrata uma perseguição política contra líderes de movimentos com uma suposta inclinação aos ideais esquerdistas no país. O filme abre as portas do tribunal para reconstituir o caso dos presos políticos, inicialmente oito, após uma manifestação fatídica que culminou em atos de violência generalizada.

Um dos mais premiados e aclamados cineastas de todos os tempos, Steven Spielberg ganhou 7 estatuetas do Oscar apenas com seu filme “A Lista de Schindler”. Embora o longa-metragem tenha sido ovacionado globalmente e comovido plateias de cinemas de todos os países, o filme o fez repensar seu trabalho no cinema. Depois do lançamento dessa obra-prima em 1994, Spielberg simplesmente não queria retornar às atividades. Por algum tempo, ele até achou que estava deprimido. Depois de um longo hiato, o realizador conseguiu digerir suas emoções para descobrir que passava por um estresse-pós-traumático — consequência por ter contado uma história tão impactante, triste e real. Apenas em 1997, ele se sentiu confortável novamente para nos contar novas histórias através das telas. “O Resgate do Soldado Ryan” coloca Spielberg novamente no centro na Segunda Guerra Mundial.