Antoine Fuqua possui um extenso currículo de produções aclamadas no gênero de ação ao longo de sua carreira. Nome por trás de “Dia de Treinamento”, “O Protetor” e “Sete Homens e um Destino”, ele também assina “Invasão à Casa Branca”, estrelado por Morgan Freeman, Gerard Butler, Aaron Eckhart, Dylan McDermott, Ashley Judd, Melissa Leo, Radha Mitchell e Angela Bassett. Acelerado e explosivo, o longa-metragem gira em torno do principal guarda-costas do presidente dos Estados Unidos, Mike Banning (Butler), que acaba sendo relegado ao serviço de escritório após um ataque que resulta na morte da primeira-dama.
Banning tem sua chance de redenção quando um terrorista norte-coreano, com a ajuda de Forbes (McDermott), mantém como reféns o presidente Benjamin Asher (Eckhart), a secretária de Defesa Ruth McMillan (Leo) e o vice-presidente, Charlie Rodriguez (Phil Austin), no bunker presidencial.
Banning se torna a única esperança durante o ataque, pois é o agente do Serviço Secreto mais bem treinado e experiente para a missão. Antes chefe de segurança do presidente, agora ele possui conhecimento suficiente para se infiltrar no edifício durante a invasão terrorista, familiarizado com todas as passagens secretas e túneis ocultos, o que lhe confere vantagem para se movimentar pelo local e neutralizar os terroristas. Banning consegue fornecer informações sobre as posições e ações dos inimigos, além de localizar o presidente e agir corajosamente para libertá-lo, junto com os outros reféns.
O filme de Fuqua, como tantos outros, coloca a Casa Branca como alvo de uma conspiração internacional. A paranoia é um tema recorrente na cultura americana, já que o país acumula inimigos políticos ao redor do mundo. Desde terroristas comunistas e radicais islâmicos até narcotraficantes, o medo de um ataque terrorista figura entre os piores pesadelos dos Estados Unidos, e por isso é uma premissa frequente em enredos de ação.
O ponto forte do filme são as cenas de ação e a atuação de Gerard Butler, que se mostra bastante convincente. Com um ritmo acelerado e constante movimento em cena, o longa-metragem apresenta efeitos impressionantes de explosões massivas, queda de helicóptero e destruição de prédios icônicos. O CGI foi essencial para criar esse cenário de devastação e caos. Além disso, há um uso extensivo de armas de fogo, confrontos corporais e pirotecnia. Esses efeitos foram amplamente elogiados pela crítica, que considerou os efeitos convincentes e reconheceu que o CGI contribuiu significativamente para a experiência intensa de ação que o filme oferece.
Butler precisou passar por um treinamento físico intenso para se preparar para o papel, sendo treinado por ex-membros das forças especiais, aprendendo técnicas de combate corpo a corpo e manuseio de armas. O ator estava tão bem-preparado que acabou realizando grande parte das cenas de ação sem a necessidade de dublê. Ao mesmo tempo, a produção optou por utilizar CGI na maioria das cenas para garantir a segurança do elenco e da equipe, sem comprometer a qualidade das cenas de ação.
Com um orçamento considerado modesto de 70 milhões de dólares, o filme, que está na Netflix, conseguiu mais que dobrar sua arrecadação, atingindo 170 milhões nas bilheterias mundiais. Na época de seu lançamento, chegou a competir com um filme similar, “O Ataque”, dirigido por Roland Emmerich.
Filme: Invasão a Casa Branca
Direção: Antoine Fuqua
Ano: 2013
Gênero: Ação/Suspense
Nota: 8