5 diamantes na Netflix para iluminar seu fim de semana

5 diamantes na Netflix para iluminar seu fim de semana

A vida bem que poderia ser um eterno domingo, não? Não que nos outros dias devamos nos esquecer das pequenas alegrias que a vida nos proporciona, mas certamente tudo adquire um colorido a mais quando se dá esse curto respiro a cada cinco dias de trabalho duro — em que muita gente continua cortando um dobrado e mourejando ainda mais, a fim de garantir os momentos de prazer de quem está de folga (e faturar um troquinho extra, qual o problema?). Aos fins de semana, como num passe de mágica, como numa ópera de Giuseppe Verdi (1813-1901), a gente se sente mais leve, mais animado, os pássaros cantam mais alto (até no inverno), as crianças brincam até tarde (tarde até demais), as manchetes de tragédias nos jornais são relegadas à lúgubre segunda-feira, quando o ramerrão volta à carga. Como em “La Traviata”, ópera de Verdi de 1853, como no grande cabaré em que a existência humana se transforma às vezes, aproveitamos o fim de semana para praticar os prazeres que nos nega a vida nos dias de peleja. Quem é de sambar, se despacha logo para o primeiro morro, o primeiro barracão que encontra, se as condições sanitárias permitirem, claro; para os que são mais chegados a um programinha mais light, a primeira sugestão que aflora é um livro, um papo despretensioso com os amigos, uma partida de futebol… Há quem jure por todos os santos que seja tomado de verdadeiro júbilo com a sensação de realizar uma faxina daquelas, depois de ver a casa limpa, evidentemente. É claro que, justo aqui na Bula, não iríamos esquecer dos filmes, a melhor pedida do fim de semana, no esquenta antes da balada, ou para aqueles que já se decidiram (ou se conformaram) a ficar em casa. Na nossa lista de hoje, temos cinco pérolas, ou ainda mais, cinco diamantes para você ter no seu descanso experiências preciosas. Podemos começar com “Paulo, Apóstolo de Cristo” (2018), de Andrew Hyatt, sobre um dos primeiros intelectuais cristãos, Paulo de Tarso. Uma história dedicada, como se lê nos créditos finais, a todos os perseguidos por sua fé. Seguimos com “A Garota Dinamarquesa” (2015), dirigido por Tom Hooper, ode aos amores impossíveis, mas verdadeiros. Os títulos, todos na Netflix, aparecem do mais novo para o mais antigo, em ordem alfabética, sem nenhum outro critério. Você descansa e a gente rala, para que você descanse ainda mais. Ah! Pensando bem, qual seria a graça se a vida fosse um eterno domingo, certo?