Em renovações recentes de seu catálogo, a Netflix disponibilizou novos títulos aos usuários. Entre eles, estão três filmes indicados ao Oscar 2018. Trata-se de documentários, que concorrem ao prêmio nas categorias: Melhor Documentário e Melhor Documentário em Curta-metragem. Dentre os indicados, dois são produções cinematográficas originais do serviço de streaming.
Todos os anos, desde 1929, o Oscar movimenta o universo cinematográfico mundial. Considerado o mais prestigiado prêmio do cinema do planeta, ele envolve um longo processo de votação. Ao todo, mais de 6 mil profissionais de diferentes áreas da indústria, que integra a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, são convidados a avaliar os filmes — de acordo, é claro, com as suas especialidades e áreas de atuação.
O resultado, no entanto, só é conhecido com a abertura dos envelopes na noite de gala. Em 2018, os tapetes vermelhos da 90ª edição do evento serão estendidos no dia 4 de março, no Teatro Dolby, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Pela segunda vez consecutiva, o apresentador do evento será o comediante Jimmy Kimmel.
Um ano após a morte de Van Gogh, Armand Roulin encontra uma carta enviada pelo artista ao irmão Theo. Roulin, então, decide entregar a correspondência pessoalmente ao destinatário, e parte para a cidade francesa de Arles, na esperança de encontrar algum contato com a família do falecido. No entanto, ao chegar no local, a sua missão se torna ainda mais complicada: o homem fica intrigado com alguns acontecimentos e começa a investigar se o pintor realmente se matou.
Indicado na categoria Melhor Documentário em Curta-Metragem, a produção original Netflix “Heroína(s)” acompanha o cotidiano de três mulheres: a chefe do corpo de bombeiros, uma juíza e uma missionária. Apesar das atuações distintas, o trio busca algo em comum, a luta contra a epidemia de drogas na cidade americana de Huntington, na Virgínia Ocidental.
Na categoria Melhor Documentário, “Ícaro”, que também é produzido pela Netflix, é centrado no próprio diretor, Bryan Fogel, que também é ciclista amador. O cineasta recorre ao doping diante das câmeras para mostrar como é possível burlar os exames que detectam a trapaça. Para isso, ele conta com o auxílio de Grigory Rodchenkov, um cientista que foi diretor de uma agência antidoping russa por anos.
“Strong Island”, que também concorre na categoria Melhor Documentário, relata o assassinato do irmão do diretor Yance Ford, William Ford Júnior. Júnior foi morto por um jovem mecânico branco em 1992, enquanto buscava o carro que deixou para consertar. Ao abordar o crime, que destruiu a sua família, o cineasta discute o racismo e o genocídio da população negra nos Estados Unidos. Ford trabalhou mais de uma década na produção.