Todo assinante de streaming sabe que, semanalmente, chega um novo lote de lançamentos, mas nem sempre a gente está preparado para dar o play. Entre sequências icônicas, adaptações interessantes e apostas originais, as plataformas tentam sempre captar a atenção dos espectadores com produções que agradam a todos os gostos. Comédias irreverentes, terrores insanos, dramas aclamados e blockbusters explosivos: há opções para todo mundo. Difícil mesmo é escolher qual deles ver.
Por isso, a Revista Bula preparou esta lista com algumas sinopses para você já ir se antecipando. Na seleção, quatro destaques da Netflix, HBO Max e Prime Video: títulos com forte apelo popular e capazes de despertar a curiosidade do público. Do cinema mainstream ao independente, tem de tudo um pouco.
Seja para um sábado leve ou uma madrugada de terror, essas estreias prometem movimentar o seu fim de semana.

Décadas se passaram desde que Happy Gilmore (Adam Sandler) chocou o mundo do golfe com sua tacada desajeitada e temperamento explosivo. Agora, mais cansado do que competitivo, ele leva uma vida modesta longe dos holofotes — até que a filha Vienna, aspirante a bailarina, recebe uma chance rara de estudar em uma prestigiada escola de dança. O problema? O preço é alto, e Happy precisa reencontrar sua velha glória para bancar o sonho dela. Forçado a voltar aos campos que jurou nunca mais pisar, ele enfrenta um mundo esportivo mais moderno, disciplinado e impessoal — onde não há espaço para seu estilo nada ortodoxo. Entre velhos desafetos e novas promessas, ele precisará reaprender o jogo, mas também redescobrir o que o fez amar a competição.

Um ano após o desaparecimento de duas irmãs gêmeas em uma remota montanha canadense, um grupo de amigos retorna ao local do trauma para um fim de semana aparentemente inofensivo. A ideia é reviver os velhos tempos e tentar deixar o passado para trás — mas a cabana isolada em Blackwood Mountain guarda segredos que não estão prontos para serem esquecidos. Quando um serial killer começa a rondar a floresta gelada e atacar um a um, o que era para ser uma viagem de reconciliação vira um pesadelo. Inspirado no icônico jogo de videogame, o longa recria a sensação de tensão interativa: cada escolha dos personagens parece importar, como se o público também estivesse jogando. O terror slasher aqui se moderniza com tensão psicológica, reviravoltas e atmosferas carregadas de incerteza.

Uma stripper do Brooklyn, espirituosa e sonhadora, vê sua vida mudar radicalmente quando se envolve com o herdeiro bilionário de um oligarca russo. O que começa como um romance improvável e até cômico rapidamente se transforma em uma tensão crescente, quando os pais do jovem decidem intervir para impedir o casamento. Com um estilo cru e vibrante, o filme explora a hipocrisia de duas classes sociais radicalmente diferentes: os ultrarricos, frios e calculistas, e os marginalizados urbanos, que sobrevivem com intensidade. Anora, interpretada com carisma e vulnerabilidade, revela a dureza de quem vive na borda e tenta se agarrar à mínima possibilidade de mudança. Com humor ácido, crítica social e uma protagonista inesquecível, o filme conquistou o Festival de Cannes de 2024 e prova que, às vezes, o amor pode ser mais revolucionário do que parece.

Baseado no fenômeno dos videogames, o filme leva o espectador para dentro da abandonada pizzaria Freddy Fazbear’s, onde autômatos infantis ganham vida durante a noite, e matam. Mike, um segurança atormentado por traumas do passado, aceita o emprego no local como última opção, sem imaginar os horrores que enfrentará. A trama mistura sustos tradicionais com tensão psicológica, conforme memórias reprimidas e criaturas assassinas se entrelaçam em uma narrativa cheia de simbolismos sobre perda e culpa. Embora fiel ao jogo, o filme amplia seu universo com toques emocionais e uma atmosfera retrô macabra, com cenários decadentes e uma paleta de cores que mistura nostalgia e pesadelo. Os animatrônicos, verdadeiros protagonistas do horror, são inquietantes tanto visualmente quanto pelo mistério que carregam. Um terror acessível, mas não menos sombrio.