O romance “Meu Pé de Laranja Lima” virou novela duas vezes, e foi filmado em outras duas ocasiões, em 1970 e 2012, esta por Marcos Bernstein, que soube, malgrado alguns tropeços, conservar a natureza de história inocente, mas reveladora, de José Mauro Vasconcelos.
Se você está se guardando para quando o carnaval chegar, pronto para viver uma história de amor a la Orfeu Negro, você precisa assistir a essas produções disponíveis no catálogo da Netflix. A Revista Bula selecionou dez obras cinematográficas imperdíveis com histórias reflexivas e profundas sobre o amor, a vida, escolhas e sentimentos.
Nada como uma série para aplacar um tédio ou uma solidão. Esses programas de tevê são companhias irrecusáveis, pois acabam nos fazendo companhia por um bom tempo. Algumas se tornam sucessos imediatos, chamam atenção, são a cereja do bolo. Todos conhecem, recomendam nas redes sociais, falam delas. Outras, são joias escondidas, que não recebem a merecida atenção, mas valem cada episódio.
Se o amor acaba, não era amor, conjecturou o mestre Nelson Rodrigues. Quisera as coisas fossem simples assim. O amor pode até não acabar, mas morre e vagueia, como um fantasma, sobre as vidas de um homem e uma mulher, em “Blue Valentine”, fazendo com que esse casal permaneça junto, ainda que nem saiba mais por quê. O diretor Derek Cianfrance expõe em seu filme uma das tantas razões que explicam o desfecho triste de um casamento que começa pleno da euforia que cerca a descoberta do amor. Mas casamentos são bem mais que isso.
Remanescente de um outro tempo, em que o cinema era outra coisa — sobretudo o cinema de terror —, “A Hora do Espanto” caminha com desenvoltura entre o trash e o sofisticado. O filme do veterano Tom Holland é referência para diretores contemporâneos justamente por não se valer de nada muito especial para contar sua história, nem um pouco protocolar, sobre vampiros às voltas com um adolescente bisbilhoteiro que, embora nunca deixem transparecer, os ameaça.
