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A nova comédia de Natal da Netflix aquece a alma e o coração com uma leveza despretensiosa Divulgação / All Canadian Entertainment

A nova comédia de Natal da Netflix aquece a alma e o coração com uma leveza despretensiosa

Romance natalino para a televisão, “Reforma com Romance” acompanha um casal de apresentadores de reality de reformas que precisa lidar com desgaste afetivo em plena temporada de festas. Dirigido por Robin Dunne, o filme usa bastidores de produção, pressão por audiência e disputas de carreira para avaliar como contratos, marcas e imagem pública interferem em decisões privadas. Com humor leve e foco em rotinas de gravação, a narrativa observa o modo como relações se ajustam — ou se desajustam — diante da câmera.

Não adie nem mais um minuto: o romance de Natal na Netflix que funciona como um abraço inesperado Divulgação / The CW Network

Não adie nem mais um minuto: o romance de Natal na Netflix que funciona como um abraço inesperado

Entre rotina profissional e tradições de uma cidade pequena, romances de fim de ano costumam colocar personagens diante de decisões que pareciam resolvidas. Em “Operação Beijo de Natal”, Bradley Walsh combina clima de festa, dilemas de carreira e antigas paixões que voltam a interferir em planos cuidadosamente montados. O longa aposta no romance e na vida comunitária para observar como vínculos acomodados, expectativas sociais e memórias da juventude pesam na hora de escolher entre estabilidade conhecida e a chance de um recomeço.

Diane Keaton, Rachel McAdams e Sarah Jessica Parker estrelam comédia que disseca desconfortos familiares na Netflix Divulgação / Major Studio Partners

Diane Keaton, Rachel McAdams e Sarah Jessica Parker estrelam comédia que disseca desconfortos familiares na Netflix

Poucas tramas partem de premissas tão simples quanto a de “Tudo em Família”, e justamente por isso exigem do espectador atenção às minúcias do comportamento humano. A chegada de Meredith Morton, interpretada por Sarah Jessica Parker, à casa dos Stone não funciona como mero gatilho para conflitos previsíveis; opera como teste de resistência para um grupo que se acostumou a lidar com suas fraturas internas sem jamais nomeá-las.

Para maratonar: série que satiriza 30 anos de cultura pop é mais inteligente do que parece e está na Netflix Divulgação / Hulu

Para maratonar: série que satiriza 30 anos de cultura pop é mais inteligente do que parece e está na Netflix

A primeira impressão que “Future Man” provoca é a de uma provocação travestida de comédia juvenil: nada ali parece disposto a se levar a sério, e talvez seja justamente essa recusa obstinada à solenidade que libere a série para algo mais interessante que a simples paródia. Em vez de repetir a ladainha nostálgica que tantas produções tentam vender como homenagem, ela prefere esgarçar cada referência até o limite do absurdo, como se testasse a paciência do espectador e, ao mesmo tempo, sua cumplicidade.

A volta do thriller que virou referência mundial em mistério e perturbação na Netflix Divulgação / Paramount Pictures

A volta do thriller que virou referência mundial em mistério e perturbação na Netflix

A inquietação provocada por “Ilha do Medo” não é resultado apenas do desfecho que reorganiza o sentido de tudo o que se viu, mas da maneira como a narrativa exige que o espectador revise a própria confiança na percepção. A construção de Andrew Laeddis, disfarçado na figura de Teddy Daniels, funciona como um dispositivo que tensiona a noção de lucidez ao extremo. Ao longo do filme, cada movimento do personagem conduz o público a uma investigação que parece se expandir de maneira lógica, quando, na verdade, opera como um círculo que retorna invariavelmente a um ponto traumático que o protagonista recusa a enfrentar.