Sequência do maior sucesso de língua não inglesa da Netflix acaba de chegar!
“O Troll da Montanha 2” começa como quem abre um livro antigo em língua que ninguém mais lê, mas cuja cadência ainda ecoa num canto remoto da memória. O filme se apoia justamente nessa fricção entre o que a modernidade tenta soterrar e aquilo que insiste em pulsar por baixo das camadas de concreto, tablets e promessas de eficiência. Logo na abertura, um monólogo sobre os jötunn estabelece a chave interpretativa: criaturas que não sucumbiram apenas ao peso de montanhas, mas ao zelo missionário que reescreveu crenças e varreu mitos como quem troca acessórios de uma vitrine.




