Longe do que prometia, “Barbie” é uma mistura frustrante de humor deslocado e militância rasa. A proposta de reinventar a boneca como ícone feminista esbarra em clichês que enfraquecem a narrativa. Entre piadas constrangedoras e personagens caricatos, a mensagem sobre igualdade de gênero se dilui, transformando-se em um produto lucrativo que perpetua os mesmos padrões que tenta criticar.
Um mergulho na mente de Arthur Fleck substitui o caos que antes simbolizava o Coringa, transformando “Delírio a Dois” em uma narrativa introspectiva e desafiadora. Joaquin Phoenix retorna, mais contido, enquanto Lady Gaga tenta agregar camadas a um musical fragmentado. Sob a direção de Todd Phillips, a trama se afasta do vilão que fascina Gotham, preferindo investigar a vulnerabilidade do homem perdido entre máscaras e ilusões.
Sky e Em, extrovertidas e experientes, encaram a viagem como mais uma oportunidade de explorar limites. Já Tara, mais introvertida, sente-se deslocada, mas determinada a romper suas barreiras. A convivência com as amigas abre uma janela para um mundo vibrante, onde festas, flertes e descobertas parecem oferecer respostas para as inseguranças da adolescência. Entretanto, essa busca por pertencimento e vivências inesquecíveis acaba colocando Tara em situações que ela não estava preparada para enfrentar.
Clint Eastwood, aos 94 anos, parece encerrar sua vasta trajetória com “Jurado Nº2”, um drama de tribunal onde questões éticas se entrelaçam com dilemas pessoais. A trama, ambientada no sul dos EUA, desafia o público a refletir sobre moralidade e justiça, enquanto expõe os segredos obscuros de seus personagens. Este possível adeus de Eastwood reforça sua habilidade única de explorar as complexidades da natureza humana.
Na série de Lauren LeFranc, Colin Farrell retorna ao papel de Pinguim, interpretando o personagem antes de ele se tornar um informante de Batman e um dos mais icônicos vilões de Gotham. Aqui, ainda sob o nome de Oswald Cobblepot, ou simplesmente Oz, ele é um gângster em ascensão que serve à poderosa Família Falcone. Farrell é irreconhecível graças à maquiagem meticulosamente elaborada por Mike Marino, um dos mais talentosos criadores de próteses do showbiz.
