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Jonah Hill implorou para estar nesse filme e aceitou receber um salário mínimo por seu papel, na Max Mary Cybulski / Paramount Pictures

Jonah Hill implorou para estar nesse filme e aceitou receber um salário mínimo por seu papel, na Max

Não é sobre ascensão e queda. Tampouco sobre crime e punição. O que Martin Scorsese constrói em “O Lobo de Wall Street” escapa das categorias narrativas convencionais, porque sua matéria-prima não é a trajetória de um homem — é a estrutura de um vício. Um vício que tem rosto, terno, cifras, língua afiada e um nome: Jordan Belfort. O filme não observa esse personagem como quem analisa um fenômeno externo, mas o converte em lente distorcida pela qual passamos a enxergar o mundo.

Filme que Christopher Nolan afirmou ser “O Império Contra-Ataca” dessa geração, está na Max Divulgação / Warner Bros.

Filme que Christopher Nolan afirmou ser “O Império Contra-Ataca” dessa geração, está na Max

Há algo de profundamente perturbador — e simultaneamente fascinante — na forma como “Duna: Parte Dois” transforma a jornada de Paul Atreides em um rito de transfiguração moral. Denis Villeneuve, longe de se limitar à função de fiel adaptador de Frank Herbert, reposiciona o épico como uma meditação sobre o preço da liderança, o fascínio do messianismo e o ciclo vicioso entre fé e violência.

Al Pacino e Keanu Reeves em um dos melhores thrillers do século 20, na Max Divulgação / Warner Bros.

Al Pacino e Keanu Reeves em um dos melhores thrillers do século 20, na Max

Ao longo das décadas, o cinema tem flertado com o imaginário demoníaco em múltiplas formas, mas raras vezes o fez com tanta sofisticação, coragem e lucidez como em “Advogado do Diabo”. Esta não é apenas uma história sobre ambição e tentação; é uma radiografia incômoda — e extraordinariamente articulada — do modo como o mal se infiltra em nossas vidas: não com chifres e enxofre, mas com charme, eloquência e promessas revestidas de ouro.

O filme mais devastador sobre amor impossível está de volta na Max — e continua insuportavelmente lindo Divulgação / Warner Bros.

O filme mais devastador sobre amor impossível está de volta na Max — e continua insuportavelmente lindo

Entre cartas que cruzam dimensões temporais e uma casa que testemunha encontros que jamais ocorrem no mesmo instante, “A Casa do Lago” desafia as convenções do romance e investe na nostalgia do que nunca foi vivido. Alejandro Agresti conduz essa narrativa com suavidade e mistério, propondo um amor que resiste ao tempo não por grandiosidade, mas pela persistência da esperança — uma esperança silenciosa, mas obstinada, que atravessa as lacunas do impossível.

O amor mais impossível do cinema — e que ainda parte o coração de milhões — está de volta na Max Divulgação / Warner Bros.

O amor mais impossível do cinema — e que ainda parte o coração de milhões — está de volta na Max

Nas comédias românticas as diferenças culturais, aquelas que carregamos conosco aonde quer que possamos ir, continuam a pesar, claro, mas só até certo ponto, e em “A Casa do Lago” o argentino Alejandro Agresti dribla boa parte dos clichês do gênero a fim de defender que o amor, o verdadeiro amor, não se limita ao tempo cronológico.