Rejeitado pela Netflix e esnobado no Oscar: o filmaço que tem duas das melhores atuações do ano está na Max
Ali Abbasi conduz “O Aprendiz” com precisão cirúrgica, evitando armadilhas narrativas que poderiam transformar sua obra em um panfleto político ou em uma tentativa de mitificação. O filme se afasta de julgamentos rasos e se propõe a algo mais inquietante: uma dissecação meticulosa do ambiente que permitiu a ascensão de Donald Trump (Sebastian Stan). No centro da narrativa, está a relação simbiótica entre o jovem magnata e Roy Cohn (Jeremy Strong), advogado cuja trajetória se confunde com as engrenagens mais implacáveis do poder nos Estados Unidos.