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Considerado um dos 125 melhores filmes da história, drama indicado a 207 prêmios e ganhador de 3 Oscars está na Netflix Divulgação / Universal Pictures

Considerado um dos 125 melhores filmes da história, drama indicado a 207 prêmios e ganhador de 3 Oscars está na Netflix

Um dos grandes triunfos de “1917” está em sua abordagem visual inovadora. O filme foi concebido para simular um plano-sequência ininterrupto, um feito magistral que confere à narrativa uma sensação de urgência visceral. Sob a maestria do diretor de fotografia Roger Deakins, a câmera segue os protagonistas de forma imersiva, transportando o espectador diretamente para o coração da ação. Essa técnica não apenas reforça o ritmo frenético da trama, mas também oferece uma perspectiva íntima dos horrores e das incertezas do campo de batalha.

A Netflix pagou 50 milhões de dólares para ter esse filme no catálogo Brian Douglas / Netflix

A Netflix pagou 50 milhões de dólares para ter esse filme no catálogo

Ambientado na Flórida de 2011, o filme acompanha Liza, que trafega por uma rodovia ensolarada enquanto reflete sobre os eventos que a trouxeram até aquele ponto crítico. A transição narrativa é marcada por uma guinada incisiva: a história de Liza, inspirada no livro-reportagem “The Hard Sell: Crime and Punishment at an Opioid Startup”, de Evan Hughes, é abruptamente interrompida por Pete Brenner (Chris Evans), um homem que, com ar de quem sabe mais do que revela, promete não suavizar os detalhes de seus atos conjuntos.

O filme que todas as pessoas deveriam assistir no primeiro dia do ano Divulgação / Fox Searchlight Pictures

O filme que todas as pessoas deveriam assistir no primeiro dia do ano

Um dos diretores mais ambiciosos da história do cinema, Terrence Malick deseja com “A Árvore da Vida” chegar ao mais oculto do espectador, e para isso desce ao fundo de si mesmo. Malick, um cavoucador das próprias lembranças, parece estar sempre em busca de algo que o desafie, e acha num enredo quase banal um tesouro. O pulo do gato em seu minucioso roteiro é tentar persuadir quem assiste de que a história daquela família — e, por extensão, a sua — poderia muito bem ser a história de qualquer um e, por que não?, a da humanidade mesma.

A segunda temporada da série da Netflix mais esperada de 2024 é também a maior decepção do ano Divulgação / Netflix

A segunda temporada da série da Netflix mais esperada de 2024 é também a maior decepção do ano

Há três anos, espectadores do mundo inteiro passaram a conhecer — e a se encantar — com uma face da ganância e do desespero inaudita até então. “Round 6” não teria se transformado no fenômeno que é sem nosso insaciável apetite pelo mórbido, quase sempre mascarado pelo cínico pretexto da empatia, termo tão gasto para uma atitude tão eivada pelo marketing. Nesses novos sete capítulos, o diretor-roteirista Hwang Dong-hyuk dosa ação e drama ao longo de cerca de sete horas de cenas milimetricamente pensadas que reúnem algumas boas surpresas e muita espuma.

Um dos filmes mais assistidos da atualidade: a guerra contra a IA que você vai querer assistir duas vezes, no Prime Video Divulgação / Hulu

Um dos filmes mais assistidos da atualidade: a guerra contra a IA que você vai querer assistir duas vezes, no Prime Video

De quando em quando, vaticínios tolos a respeito do alcance da inteligência artificial são reforçados por produções como “O Criador”, uma distopia aparentemente séria, mas vazia em seus esforços de despertar a atenção do público recorrendo a uma verdadeira antologia de ficções científicas de sucesso. Diretor de arrasa-quarteirões de franquias que dobram o passar dos anos, Gareth Edwards pega o espectador pelo olhar, a exemplo do que se assiste em “Godzilla” (2014) e “Rogue One: Uma História Star Wars” (2016), e parece certo de que isso é o suficiente. No entanto, o truque não surte o efeito que prometia.