Inspirado no mangá “Onigoroshi”, “Demon City” explora a trajetória de Shûhei Sakata, um lendário assassino que abandona a violência para viver em paz com sua família, até vê-la brutalmente assassinada pelo cruel grupo Kimen-gumi. Doze anos depois, em estado vegetativo, ele desperta de forma inesperada ao sobreviver a uma tentativa de assassinato, reacendendo sua sede de vingança.
Tornou-se uma regra, perigosa e cheia de implicações colaterais, o cidadão deparar-se com um cenário ultrajante, em que não reconhece sua própria terra, assacada por bandidos de toda espécie, e, lamentavelmente, quadrilhas compostas por policiais, dos grupos de extermínio das milícias, contratados por pequenos lojistas em desespero, sem ninguém mais a quem recorrer diante da criminalidade inclemente que tira-lhes o pouco que os impostos não tungam. Olivier Marchal mata sua sede de sangue em “Bastion 36”, mais um de seus filmes sobre gangues de policiais corruptos, com a personalidade de sempre.
A todos assiste o direito de, em não arruinando a vida alheia, cometer todas as insânias que quiser e conseguir, e esse princípio básico da vida é observado com fervor por Emilie, a garota sobre cuja figura entre quase luminosa e quase sombria “O Caminho Errado” estende-se por hora e meia. Emilie, uma mãe solteira lutando pela sobrevivência na selva de pedra e gelo da Noruega, vai de uma mulher tíbia e um tanto irresponsável a uma genuína atleta, desbravando um cenário agreste enquanto põe a cabeça no lugar e toma coragem para mudar a rota.
“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” desafia expectativas ao explorar identidade, sacrifício e amadurecimento de forma ousada. Além de reunir gerações do herói, constrói um enredo emocionalmente denso e filosoficamente instigante, superando a nostalgia fácil. Com atuações marcantes e um roteiro que equilibra ação e introspecção, o filme redefine a narrativa de super-heróis, ampliando as possibilidades emocionais e conceituais do multiverso.
Em um mundo onde a brutalidade é lei e o passado nunca permanece enterrado, “Demon City” mergulha fundo na busca por redenção através da vingança. A adaptação de Seiji Tanaka para o mangá “Onigoroshi” mistura violência estilizada com um retrato sombrio da dor humana, trazendo um protagonista atormentado pela perda e consumido pela sede de justiça. Cada cena é um golpe de realidade, revelando o custo de confrontar os próprios demônios.
