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Na Netflix: nova temporada da maior série de ficção científica de todos os tempos — 87% de aprovação e 29 prêmios, incluindo 9 Emmy Awards Divulgação / Netflix

Na Netflix: nova temporada da maior série de ficção científica de todos os tempos — 87% de aprovação e 29 prêmios, incluindo 9 Emmy Awards

A inteligência artificial continua mesmo mais diabólica que santa. Essa é a opinião de Charlie Brooker, o criador de “Black Mirror”, e de Ally Pankiw, a diretora de “Pessoas Comuns”, o primeiro episódio da sétima temporada da série, queridinha de dez entre dez nerds, não necessariamente pela forma, mas decerto pelo conteúdo. De “Pessoas Comuns”, disparado o melhor capítulo da nova fase do programa, escorre uma grossa lava de pessimismo, corroendo tudo o que encontra e fazendo a alegria dos fãs mais ortodoxos.

A série médica da Netflix que já foi assistida 10 milhões de vezes em apenas 7 dias Divulgação / Netflix

A série médica da Netflix que já foi assistida 10 milhões de vezes em apenas 7 dias

Médicos e profissionais de saúde ganharam o status de mártires e, parece, nunca mais serão vistos como gente como a gente, com seus tantos medos ilógicos e quereres ordinários, ideia que “Pulse” trata de matar no ovo, sem anestesia. Em dez episódios, a série de Zoe Robyn escancara os intestinos de um pronto-socorro especializado em traumas de Miami, cheio de médicos jovens e ambiciosos.

A série mais assistida da história da Netflix em tempo recorde: 97 milhões de vezes em apenas 25 dias Divulgação / Netflix

A série mais assistida da história da Netflix em tempo recorde: 97 milhões de vezes em apenas 25 dias

Sempre tive pânico de que acontecesse comigo o que se assiste em “Adolescência”, a nova série da Netflix sobre a qual todos estão falando, com certo exagero — já chego lá. Não saberia jamais educar uma criança; não saberia jamais identificar quando poderia estar sendo compreensivo demais ou rigoroso em excesso. Não sobreviveria à morte de um filho. Talvez matasse com minhas próprias mãos um filho delinquente.

A série da Disney+ que vai virar sua cabeça: a história da mulher que o Brasil fingiu que não existiu Divulgação / Disney+

A série da Disney+ que vai virar sua cabeça: a história da mulher que o Brasil fingiu que não existiu

“Maria e o Cangaço” repassa algumas dessas questões, mirando Maria Gomes de Oliveira (1911-1938), Maria de Déa ou Maria Bonita, como passou à História. A baiana morena das pernas grossas foi uma personagem central no noticiário dos anos 1930, capaz de provocar estranhamento e admiração, tópicos muito bem destrinchados por Sérgio Machado nos seis capítulos da nova minissérie da Disney+, livremente inspirados em “Maria Bonita: Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço” (2018), a biografia romanceada da jornalista Adriana Negreiros.

A melhor série espanhola de 2025 acaba de chegar à Netflix Manuel Fernández Valdes / Netflix

A melhor série espanhola de 2025 acaba de chegar à Netflix

“A Dama de Companhia”, Gema R. Neira e María José Rustarazo concentram-se nas artimanhas de uma senhorita de 27 anos que aos poucos enfronha-se no seio da elite espanhola e garante mais alguns meses de subsistência no momento em que é admitida na casa de um pai viúvo de três filhas donzelas, ao melhor estilo dos romances que entretinham leitoras entediadas e de quando em quando experimentam uma instigadora revisita.