Em “Glass Onion: Um Mistério Knives Out”, Rian Johnson aprofunda sua crítica social ao acompanhar o detetive Benoït Blanc em uma trama de mistério envolta em luxúria, arrogância e segredos. Com personagens ricos e irrelevantes, presos em jogos insensatos, o filme desconstrói as relações humanas e suas camadas opacas
“Missão: Impossível — Acerto de Contas Parte Um” é uma sinfonia de adrenalina e introspecção. Neste sétimo capítulo, Christopher McQuarrie orquestra perseguições de tirar o fôlego, humor afiado e dilemas existenciais de um herói que enfrenta a própria mortalidade. Entre traições, lealdades e a constante dúvida sobre o futuro, a franquia prova que ainda tem combustível para muitas explosões.
A devastadora narrativa de “Apocalipse Z: O Princípio do Fim”, dirigida por Carles Torrens, transforma o medo de um colapso global em uma reflexão pessoal e social. Baseada no livro de Manel Loureiro, a obra equilibra o clichê apocalíptico com frescor narrativo e diálogos afiados, resultando em uma história de sobrevivência que desafia o espectador a confrontar traumas e escolhas.
“Tudo em Família” é uma comédia romântica que se aventura pelo caótico universo das celebridades enquanto equilibra leveza e emoção. No centro da trama, Zac Efron vive Chris Cole, um astro de ação egocêntrico e implacável, cuja maior diversão parece ser aterrorizar sua assistente pessoal, Zara (Joey King). Por dois anos, ela suporta as humilhações do chefe, até que decide abandonar o cargo e reivindicar sua dignidade. A decisão desencadeia uma série de eventos inusitados, onde dilemas profissionais e emocionais se entrelaçam de forma divertida e inesperada.
Ao contrário do calor abrasador do hemisfério sul, o filme retrata um inverno cinematográfico tipicamente norte-americano, com Nova York servindo de pano de fundo. No entanto, o cenário não escapa da crítica afiada: um Dia de Ação de Graças que, mais que um convite à gratidão, transforma-se em vitrine para excessos e hipocrisias. SUVs, mansões hipotecadas e famílias repletas de rancores congelados como a neve: tudo decorado com um verniz de boas intenções e iguarias acessíveis apenas a quem pode pagar. Para Uyanık, essas celebrações assemelham-se a carnês emocionais que precisam ser quitados antes do próximo ciclo de autoengano.
