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Tome seu calmante para não perder o controle ao assistir o thriller policial tenso e devastador com Sally Field e Kiefer Sutherland, na Netflix Divulgação / Paramount Pictures

Tome seu calmante para não perder o controle ao assistir o thriller policial tenso e devastador com Sally Field e Kiefer Sutherland, na Netflix

A trama começa com um golpe devastador: Julie (Olivia Burnette), uma adolescente cheia de vida, é assassinada em casa enquanto aguardava sua mãe, Karen (Sally Field), retornar do trabalho para celebrar o aniversário da irmã mais nova, Megan (Alexandra Kyle). A cena inicial é uma combinação visceral de horror e impotência. Durante uma ligação, Karen escuta os gritos de Julie enquanto está presa no trânsito. Quando finalmente chega em casa, a realidade é insuportável: Julie está morta, e o mundo de Karen desmorona.

O suspense que 20 milhões de leitores não conseguiram largar está na Netflix com Mila Kunis Sabrina Lantos / Netflix

O suspense que 20 milhões de leitores não conseguiram largar está na Netflix com Mila Kunis

Ani FaNelli parece ter a vida perfeita: um emprego invejável, um noivo atencioso e um futuro promissor. Mas sob a superfície, ela luta para manter as aparências enquanto segredos sombrios ameaçam emergir. A trama de Mike Barker equilibra mistério e drama, revelando uma mulher dividida entre o passado conturbado e um presente que exige mais do que ela está disposta a entregar.

Um suspense macabro e tocante de Luc Besson no Prime Video: perfeito para quem sabe que os cães são melhores que as pessoas Divulgação / Diamond Films

Um suspense macabro e tocante de Luc Besson no Prime Video: perfeito para quem sabe que os cães são melhores que as pessoas

Para cada desafortunado do mundo há um cão mandado por Deus. A frase do escritor e político francês Alphonse de Lamartine (1790-1869) serve de epígrafe a “Dogman”, um tratado sobre a solidão pós-moderna que tenta fugir do óbvio ao ancorar a história num homem que sobrevive a uma família disfuncional e torna-se um bandido com hábitos nada comuns. Experiente em remover o verniz de hipocrisia das relações, Besson compõe com Jones um tipo burlesco, risível, mas não menos perigoso por saber exatamente de que maneira atacar seus adversários.

Das prateleiras para as telas: a obra-prima da literatura que se transformou em um dos mais belos romances do século 21, na Netflix Divulgação / Focus Features

Das prateleiras para as telas: a obra-prima da literatura que se transformou em um dos mais belos romances do século 21, na Netflix

Poucas narrativas no universo das artes dramáticas exibem tamanha complexidade estrutural e emocional quanto “Desejo e Reparação”, o intricado drama de época dirigido por Joe Wright, baseado na obra homônima de Ian McEwan. Publicado em 2001, o romance, considerado um dos textos mais sofisticados da literatura contemporânea, oferece uma trama que se desdobra em camadas, conduzindo o leitor e, posteriormente, o espectador, por um labirinto de escolhas morais, arrependimentos e verdades inquietantes. O roteiro de Christopher Hampton captura essa essência com uma precisão cirúrgica, mantendo a elegância da narrativa enquanto amplifica sua força visual e emocional.

Indicado a 122 prêmios, vencedor de 2 Oscars que relaciona metáforas com obra-prima de Herman Melville, na Netflix Divulgação / A24

Indicado a 122 prêmios, vencedor de 2 Oscars que relaciona metáforas com obra-prima de Herman Melville, na Netflix

A narrativa se desenrola ao longo de uma semana, numa cadência que mistura momentos de desesperança com lampejos de redenção. Enquanto Charlie luta para se reconectar com Ellie, os espectadores são convidados a refletir sobre os próprios conceitos de culpa, amor e perdão. Hong Chau, em uma atuação impressionante, dá vida a Liz, amiga e cuidadora de Charlie, cuja presença funciona como um contraponto emocional à turbulência do protagonista, valendo-lhe uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.