O filme indiano mais comentado do ano está na Netflix — e tem um final devastador
“Baramulla” provoca uma espécie de alerta silencioso: a percepção de que toda verdade política nasce de uma dor particular. O que se apresenta primeiro como um thriller envolvendo o desaparecimento de crianças rapidamente se converte em um estudo lúcido sobre o modo como a história pressiona indivíduos a carregarem culpas que não escolheram. A investigação policial deixa de ser apenas um procedimento institucional e torna-se a metáfora de uma busca maior por sentido em uma região marcada por fronteiras impostas e feridas que se recusam a cicatrizar.






