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4 filmes recém-chegados na Netflix que vão te convencer a ficar em casa no fim de semana Divulgação / A24

4 filmes recém-chegados na Netflix que vão te convencer a ficar em casa no fim de semana

Chega o fim de semana e aquela enxurrada de amigos surgem de todos os cantos te chamando para um barzinho, uma balada, um cinema. Tudo que você quer é ficar em casa. Não é por mal. Não tem nada a ver com os amigos ou os lugares. É uma questão de auto-cuidado, com você e com sua conta bancária. Você passou a semana inteira trabalhando como um trem de carga, gastou todo seu dinheiro com a tia do lanche e é fim de mês. Você ainda precisa sobreviver uma semana antes do salário cair na conta. Eu te entendo, parceiro.

Se você gostou de “Substância”, com Demi Moore, pode gostar desse thriller psicológico europeu, na Reserva Imovision Divulgação / Tellfilm

Se você gostou de “Substância”, com Demi Moore, pode gostar desse thriller psicológico europeu, na Reserva Imovision

Conhecida por dirigir a série “Killing Eve”, a cineasta suíça Lisa Brühlmann concebeu em 2018 um conto de fadas subvertido intitulado “Blue My Mind”, a história de uma menina de 15 anos que não atravessa a adolescência ilesa. Quer dizer, e alguém atravessa? Sempre que uma pessoa me diz que sua adolescência foi incrível, sinto que essa pessoa desperdiçou parte de sua vida. O trauma parece tão inevitável quanto necessário para não ser um adulto tão ingênuo. Viver os perrengues do amadurecimento parece garantir um certo retoque final à maturidade.

O melhor filme de ação que você verá esta semana acabou de estrear no Prime Video Warrick Page / Amazon Content Services

O melhor filme de ação que você verá esta semana acabou de estrear no Prime Video

“O Contador 2” segue fazendo barulho e estrago, e Gavin O’Connor por seu turno mantém a direção algo segura, valendo-se do bom roteiro de Bill Dubuque para situar o espectador na trama ao passo que também tira dele os novos elementos que indicam que esta é uma outra história. Amalgamam-se pela fotografia de Seamus McGarvey os enquadramentos amplos, banhados sob a luz amarelada do sépia e numa resolução bastante granulada — óbvia e poética evocação ao passado.

Wes Anderson desenha a tristeza como quem monta um diorama Divulgação / Focus Features

Wes Anderson desenha a tristeza como quem monta um diorama

Em “Asteroid City” Wes Anderson alcança o auge da própria forma. Mas, ao contrário do que muitos esperam, o que há aqui não é apenas estilo. O que pulsa sob a simetria, sob o humor seco e os tons pastéis, é uma espécie de colapso emocional minuciosamente orquestrado. Um filme sobre perda, sobre o que não se entende — e, sobretudo, sobre a tentativa impossível de representar a vida enquanto ela escapa.