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A série mais assistida do mundo todo na Netflix: fenômeno global Divulgação / Netflix

A série mais assistida do mundo todo na Netflix: fenômeno global

Se há algo que os aficionados por true crime precisam entender antes de mergulhar em “O Monstro de Florença” é que a Itália dos anos 60, 70 e 80 não era Hollywood, nem mesmo o CSI mais criativo teria resolvido aquele quebra-cabeça. A série da Netflix, em quatro episódios precisos, captura essa realidade com uma elegância tensa, misturando o horror de crimes reais com a burocracia e o absurdo de um sistema judicial muitas vezes cego diante do óbvio.

Se ainda não viu, veja já: astro de Oppenheimer e Peaky Blinders está num dos melhores filmes de 2025 na Netflix Robert Viglasky / Neflix

Se ainda não viu, veja já: astro de Oppenheimer e Peaky Blinders está num dos melhores filmes de 2025 na Netflix

Tim Mielants filma um retrato rigoroso de um dia que parece nunca acabar. Acompanhando um gestor escolar exausto e um grupo de adolescentes em risco, a narrativa prefere proximidade a discursos. O olhar se mantém atento às contradições de um sistema que promete acolhimento e fornece planilhas, enquanto a câmera alterna nervo e calma. O resultado expõe fadiga institucional, tentações de espetáculo e uma aposta no gesto simples, que pede escuta, tempo e responsabilidade, sem atalhos grandiloquentes ou moralismos apressados.

Thriller de ação com Harrison Ford, baseado em best seller de Tom Clancy, vai fazer seu sangue ferver, na Netflix Divulgação / Mace Neufeld Productions

Thriller de ação com Harrison Ford, baseado em best seller de Tom Clancy, vai fazer seu sangue ferver, na Netflix

Há algo de curioso, e talvez irônico, em ver Harrison Ford, o rosto mais confiável do cinema americano dos anos 80 e 90, mergulhar num thriller cujo título sugere fervor nacional, mas cuja essência é o oposto: a fragilidade daquilo que se pretende proteger. “Jogos Patrióticos” não é apenas um filme comercial de ação, é uma parábola sobre a ilusão de segurança que sustenta o cidadão médio norte-americano, essa crença confortável de que o lar, a família e o país formam uma tríade impenetrável.

Esse Neo-Western com 97% de aprovação parece feito por Tarantino — e tá na Netflix Divulgação / Synapse Distribution

Esse Neo-Western com 97% de aprovação parece feito por Tarantino — e tá na Netflix

Em “A Última Parada do Arizona”, Francis Galluppi constrói um suspense de espaço reduzido que observa a ética pressionada por circunstâncias imprevisíveis. Em ambiente isolado, desconhecidos dividem rotinas simples enquanto a tensão cresce por escolhas e silêncios. A paisagem árida funciona como espelho de culpas e desejos, e a direção preserva gestos miúdos que pesam mais do que bravatas. Sem recorrer a excessos, o filme mede consequências a cada passo e examina o custo de continuar adiante.

Mais insano que John Wick. Mais sangrento. Mais viciante. O novo rei dos filmes de ação está na Netflix Divulgação / Warner Bros.

Mais insano que John Wick. Mais sangrento. Mais viciante. O novo rei dos filmes de ação está na Netflix

Um homem percebe que lhe resta pouco tempo e decide reorganizar a própria biografia pela via do crime. O projeto pessoal de grandeza encontra a lógica de rankings públicos e a cultura da notoriedade, abrindo espaço para reflexão sobre culpa, ambição e espetáculo da violência. Sem didatismo, a narrativa equilibra humor ácido e melancolia, mantendo atenção sobre escolhas que cobram preço alto. Sem concessões sentimentais, a direção mantém o foco no custo moral dos atos e na lógica da celebridade criminal. O resultado prefere consequências duras e rastros visíveis para todos.