“O Trem Italiano da Felicidade”, dirigido por Cristina Comencini, revive a Itália do pós-guerra através dos olhos de Amerigo, um menino napolitano enviado para uma nova vida no norte. Baseado em fatos reais, o filme explora, com delicadeza e profundidade, temas como família, identidade e os contrastes entre amor materno e oportunidades inesperadas.
Um amor interrompido abruptamente. Uma despedida não concluída. Em “O Amor Mandou Mensagem”, o luto se entrelaça à tecnologia em uma história onde o destino dá novas oportunidades através de uma simples mensagem de texto. James C. Strouse conduz uma trama onde romance, perda e esperança coexistem, explorando conexões inesperadas em um mundo digitalizado.
O que poderia querer uma garota de catorze anos que desperta uma estranha paixão na maior celebridade de sua época, passa a morar num palacete suntuoso e não tarda a estar ela também sob a mira de paparazzi do mundo inteiro? “Priscilla” tem uma gota de lágrima e um travo na garganta a cada cena, e Sofia Coppola, bastante hábil nisso, mantém tudo muito bem guardado. Priscilla Beaulieu é, a exemplo de quase todas as protagonistas de Coppola, uma mulher vítima de seu tempo e de si mesma, mas contraditoriamente livre para sair de sua gaiola de ouro a hora que quisesse — o que demorou a fazer, como se aceitasse as zangas do destino.
No universo distópico de “A Substância”, Coralie Fargeat explora a obsessão contemporânea pela juventude eterna em uma narrativa que mescla ficção científica e gore. Elisabeth Sparkle, uma estrela em decadência, é demitida cruelmente por um chefe insensível e se entrega a um elixir milagroso. O resultado é uma espiral de transformação, dependência e horror, em que a promessa de renovação física colide com um preço macabro e inevitável.
Os filmes sobre o Holocausto carregam um peso inevitável, revivendo um capítulo sombrio da humanidade que nunca deve ser esquecido. Revisitar essa história, apesar de doloroso, carrega um valor pedagógico inestimável, reforçando a máxima de que é preciso lembrar para não repetir. Em reconhecimento a essa importância, a Organização das Nações Unidas (ONU) consagrou o dia 27 de janeiro como o Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto.
