O faroeste da Netflix que mistura Tarantino e Sergio Leone em um balé de violência que vai agradar até quem não é fã do gênero
Roel Reiné mergulha de cabeça no trash em “Inferno no Faroeste”, uma história sobre o acerto de contas entre um fora da lei do Velho Oeste e os homens que despacharam-no para o inferno mais remoto. Os roteiristas Brendan Cowles e Shane Kuhn distribuem a ação entre as cenas de Guerrero no reino de Satanás e seu périplo à cata de Red pelos salões de Tombstone, um trocadilho que, claro, funciona melhor na versão original. Assim mesmo, as lutas bem-coreografadas, os tiroteios, as explosões — sem computação gráfica — cativam até aqueles não muito chegados às estripulias do gênero.