O top 4 do clubinho dos medíocres literários
Eles sorriem na vitrine, são adorados em resenhas apressadas, circulam com a confiança de quem se julga imune ao tempo. Parecem importantes — e às vezes são apenas barulhentos. Repetem ideias com vocabulário lavado, emocionam como comerciais, vendem transcendência sem sequer arranhar a contradição. Não desafiam, não ferem, não deixam rastros. Mas encantam. E é justamente isso que os mantém flutuando: o disfarce da simplicidade, o verniz da beleza e um certo medo de encarar o vazio. Porque sim, há livros que brilham — por falta de profundidade.