7 livros cuja escrita é tão bela que dói — e vicia

7 livros cuja escrita é tão bela que dói — e vicia

Alguns livros não apenas encantam — ferem. A escrita é tão precisa, tão íntima, que parece ter sido extraída da nossa própria dor, ainda sem nome. Não é exagero dizer que certas frases ficam conosco por dias, como se nos lesassem com beleza. São obras que não oferecem consolo fácil, mas um abalo necessário. Ler, nesses casos, é aceitar o risco de não sair ileso. E, curiosamente, é isso que vicia: a linguagem que machuca com delicadeza, que perturba com elegância. São livros que atravessam — e não pedem desculpa por isso.

7 filmes que são melhores que os livros — e os leitores que lutem Divulgação / Columbia Pictures

7 filmes que são melhores que os livros — e os leitores que lutem

Cinema e literatura sempre hão de ter suas muitas diferenças, e é bom que assim o seja. Enquanto a literatura depende exclusivamente da linguagem verbal e da imaginação do leitor para transmitir significados, o cinema agrega múltiplas formas de expressão: imagem, música, fotografia, luz, montagem, figurino. A literatura sugere; o cinema mostra. A literatura ensina a pensar, mas o cinema ensina a ver — e, hoje, aprender a ver é quase tão importante quanto a leitura. Na lista abaixo figuram sete histórias que, em maior ou menor proporção, nasceram de livros e deram em filmes muito mais perturbadores, estimulantes, líricos.

7 livros filosóficos que vão mudar sua forma de enxergar a vida

7 livros filosóficos que vão mudar sua forma de enxergar a vida

O gênero humano está condenado a perseguir essa quimera, uma vez que o mundo é, como na caverna de Platão (428 a.C — 348 a.C), apenas um simulacro das projeções muito íntimas de cada um, de conceitos eivados de nossas idiossincrasias mais intangíveis, aquelas que mantêm-nos mais e mais encafuados em nossos sonhos e delírios. Na lista abaixo, figuram sete exemplos de como a objetividade da literatura alcança o necessário devaneio da filosofia.