E a bunda eslovena?
Só nós temos bunda. É algo que nos ensina o sabido professor Caetano Galindo em seu saborosíssimo livro “Na Ponta da Língua — O Nosso Português da Cabeça aos Pés”. Ele explica que a gostosa palavra brasileira não encontra parentes nas outras línguas latinas, tampouco se repete nos demais países lusófonos, porque é resultado da miscigenação linguística — aqui estou dizendo com as minhas palavras, então se a expressão for inadequada a culpa é minha e não do Galindo. A bunda, portanto, é produto do caldo cultural, social e étnico que deu na nossa nação.