Não é a distância que separa as pessoas. É o tanto faz

Não é a distância que separa as pessoas. É o tanto faz

As relações modernas se entrelaçam numa grande rede furada de afeto. Perto e longe, estamos todos, ao mesmo tempo, entre o se esconder e o se achar. Algo como um gigantesco encastelamento coletivo, esconderijo perfeito para nossas fraquezas. Em terra de pique-esconde virtual uma ligação é prova de amor e olhos nos olhos não passam de uma sugestiva canção buarqueana.

A vida é uma sequência de tapas na cara

A vida é uma sequência de tapas na cara

Tapas na cara são excelentes para eliminar certezas. O indivíduo está lá, todo convicto de sua estrada, gestando em si um bocado de verdades… Começa a se achar interessante; tocar um projetinho tímido; colocar um pé atrás do outro, numa frágil linha reta… Incauto! O cenário da segurança é o preferido da hospedeira. É porrada para todo lado.

Jack London, o mito permanente

Jack London, o mito permanente

London escreveu o que viveu, e seus livros têm três cenários distintos: o mais apreciado é, sem dúvida, o da corrida do ouro no Alaska, vindo depois o das ilhas até hoje deslumbrantes do Pacífico Sul e finalmente o espaço político socialista (e comunista) norte-americano do fim do século 19 e início do século 20. Nesses três cenários, Jack London gastou intensamente sua breve existência, viveu as emoções mais profundas, correu os riscos mais mortais, travou as mais duras batalhas. De fato, tinha o que relatar.