Esqueça a loira explosiva: novo filme de Pamela Anderson é uma carta de despedida e renascimento. Já está no Prime Video Divulgação / Amazon Prime Video

Esqueça a loira explosiva: novo filme de Pamela Anderson é uma carta de despedida e renascimento. Já está no Prime Video

Dizer que Pamela Anderson se desnuda ao longo dos 85 minutos de “A Última Showgirl” pode parecer uma blague um tanto grosseira (além de óbvia), mas é justamente essa a impressão que Anderson, um dos símbolos sexuais mais perenes da história do mundo do espetáculo, uma mulher que viveu do seu corpo, mas que sempre soube deixar claro quem mandava em quem. Há em Shelly Gardner alguma coisa da eterna C.J. Parker, a salva-vidas que açulava a imaginação de marmanjos de todo o planeta em “S.O.S. Malibu” (1989-2001), mormente os de uma América puritana e hipócrita, mas não tudo.

Aplaudidos no auge, invisíveis no fim: quando a fama termina nas ruas

Maria Gladys, atriz consagrada do cinema marginal brasileiro e da teledramaturgia nacional, foi encontrada recentemente em situação de rua no interior de Minas Gerais. Aos 85 anos, debilitada e sem estrutura de apoio, recusou ajuda institucional e vive hoje à margem da sociedade — a mesma que a aplaudiu por décadas. Com passagens marcantes por filmes de Glauber Rocha e novelas da TV Globo, a atriz se tornou símbolo de um fenômeno silencioso e recorrente: o colapso da vida pública longe das câmeras.

Produzido por Sean Penn, um dos grandes tesouros recém-saídos do cinema acaba de chegar ao Prime Video, sob demanda. Divulgação / Constantin Film

Produzido por Sean Penn, um dos grandes tesouros recém-saídos do cinema acaba de chegar ao Prime Video, sob demanda.

Não é no campo de batalha, tampouco nas ruas de Munique, que “Setembro 5” encontra sua força narrativa. O filme recusa o espetáculo óbvio da tragédia e decide, em vez disso, fechar as cortinas do mundo exterior para escancarar a tensão interna de uma redação jornalística. O que poderia ser um relato já exaustivamente explorado — o sequestro e assassinato de atletas israelenses nas Olimpíadas de 1972 — se transforma, aqui, numa meditação densa sobre o poder das palavras e o peso de cada escolha editorial.

A série canadense mais assistida de 2025 está na Netflix — e você provavelmente nunca ouviu falar Divulgação / Netflix

A série canadense mais assistida de 2025 está na Netflix — e você provavelmente nunca ouviu falar

Ambientada no Ártico canadense, “Ao Norte do Norte” acompanha a jornada de Siaja, uma jovem inuíte que rompe com expectativas familiares e sociais em busca de autonomia e pertencimento. Com humor discreto, crítica social e afeto genuíno por seus personagens, a série constrói um retrato caloroso e autêntico de uma comunidade marcada por ancestralidade, contradições, laços profundos e pela luta constante entre tradição e reinvenção pessoal.

O filme que superou Capitão América e se tornou a maior bilheteria de 2025, até agora, nos cinemas americanos Divulgação / Warner Bros.

O filme que superou Capitão América e se tornou a maior bilheteria de 2025, até agora, nos cinemas americanos

Transformar um jogo sem enredo fixo em uma aventura cinematográfica foi o desafio improvável que “A Minecraft” abraçou com entusiasmo caótico. Sob a direção de Jared Hess, a narrativa se rende ao absurdo como linguagem, apostando em personagens caricatos, humor autorreferente e um universo visual que parodia a própria artificialidade dos blocos digitais — tudo com um charme desengonçado que beira o nonsense absoluto.