Desculpem-me os sãos, mas a loucura, vez em quando, é fundamental

Desculpem-me os sãos, mas a loucura, vez em quando, é fundamental

Não há vagas para a normalidade, só entra quem sabe voar. A loucura nos propõe viver dias de fé e liberdade, a respirar relaxados, quando estamos cansados de nos martirizar por tudo. Ah, como são admiráveis os que topam viver com uma boa dose de loucura, os que se jogam na pista de dança, os descabelados, os que vivem as verdades que falam, os que cantam músicas com a letra errada e os que não brincam de pique-esconde com os sentimentos.

Tesouro musical: toda a obra de Johann Sebastian Bach em performances ao vivo

Tesouro musical: toda a obra de Johann Sebastian Bach em performances ao vivo

O projeto All of Bach tem como objetivo disponibilizar, em performances ao vivo, as 1080 peças compostas por Johann Sebastian Bach. As gravações estão sendo feitas pela Netherlands Bach Society, que reúne músicos dos mais importantes conservatórios do mundo. Além das peças, o projeto traz uma série de extras, como entrevistas com os músicos e o contexto histórico e musicológico de cada peça. Novos performances são publicadas no portal do projeto às sextas-feiras.

O coração é um carro veloz, sem freio e sem volante

O coração é um carro veloz, sem freio e sem volante

Quem nunca praticou uma loucura arrastado pelo coração não sabe o que é viver intensa e perigosamente. E se você é o tipo de pessoa que lamenta ou mesmo se gaba de levar uma vida contida, os sentimentos sob controle, de trazer seu coração a rédeas curtas, que nunca deixa que suas pulsões sentimentais sobrepujam as ideias cerebrinas, espere só pra ver. Mais dias menos dias, a voz do coração que vem das profundezas do ser, feito uma força estranha que provoca terremotos e grita mais alto e sem que você se esforce será capaz de encenar os atos mais insanos para defender os territórios das paixões que você julgava que não tinha.

Como dizer adeus a um amor que já não serve mais

Como dizer adeus a um amor que já não serve mais

Despedir das pessoas e das coisas é desapegar-se um pouco de si. É deixar ir embora o que já fez parte de nossa história, mas que, por alguma razão, não pode mais fazê-lo. Dizer adeus é aprender a conviver com o que sobrou aqui dentro, reinventar-se para se sentir inteiro novamente e buscar alicerce no que ficou. Somos uma sinfonia improvisada e tropeçante, ribombando entre sonoras melodias e acordes dissonantes. A despedida fica ainda mais difícil quando se pretende deixar pra trás um movimento a quatro mãos.

É tudo culpa do amor à primeira vista

É tudo culpa do amor à primeira vista

Culpa dele. Impulsivo, ansioso, dependente de um coração que faça valer a pena as batidas do próprio compasso. Ah, esse tal de amor à primeira vista que nos faz perder o juízo. Se fosse só o juízo, até que estava bom. Perde-se o discernimento e a sensatez. Tudo em prol de uma nova possibilidade de encontrar a metade da laranja, a tampa de panela que, depois de tanto querer fechar, ora estava frouxa, ora pequena demais para um coração tão grande e tão cheio de amor para dar.