Para maratonar em um dia: a série mais viciante que café, de Ryan Murphy, na Netflix Divulgação / Netflix

Para maratonar em um dia: a série mais viciante que café, de Ryan Murphy, na Netflix

Visualmente impecável, “Hollywood” reimagina a indústria cinematográfica do final dos anos 1940 com uma fusão entre realidade e ficção que oscila entre o magnetismo e a extravagância. Embora a série seduza com sua estética refinada e interpretações marcantes, sua abordagem por vezes ingênua dos temas propostos enfraquece o impacto narrativo. Inspirando-se parcialmente na autobiografia “Full Service” de Scotty Bowers, a trama reconstrói eventos históricos sob um viés idealista, culminando em um desfecho fantasioso onde seus protagonistas ressignificam os rumos do Oscar de forma que desafia a própria memória coletiva da indústria.

A melhor comédia romântica de 2025 acaba de estrear na Netflix Divulgação / Netflix

A melhor comédia romântica de 2025 acaba de estrear na Netflix

Um encontro inesperado entre uma escritora avessa a compromissos e um pai solteiro desencadeia questionamentos profundos sobre amor e escolhas de vida. Em “História de Amor em Copenhague”, as diretoras Ditte Hansen e Louise Mieritz exploram as delicadas fissuras emocionais de um relacionamento que desafia convenções, revelando sonhos e desilusões com sensibilidade e profundidade raras no cinema contemporâneo.

Romance que está no TOP 1 mundial da Netflix é a desculpa que você queria para ficar em casa à noite Divulgação / Netflix

Romance que está no TOP 1 mundial da Netflix é a desculpa que você queria para ficar em casa à noite

Entre os anseios românticos e os confrontos com a maturidade, “Uma História de Amor em Copenhague” é uma reflexão sincera e desprovida de idealização sobre os desafios dos relacionamentos e os conflitos internos que acompanham a maternidade. Inspirado no romance de Tine Høeg, o longa da Netflix acompanha a trajetória de Mia, uma escritora de renome cujas obras frequentemente exploram as nuances do amor e do desejo. Acostumada a se envolver com homens mais jovens, ela se depara com um dilema existencial ao iniciar um relacionamento com Emil, um arqueólogo divorciado e pai de duas crianças.

O melhor filme de ação de 2025 acaba de chegar à Netflix! Se você gostou de John Wick e Kill Bill, este é imperdível Divulgação / Netflix

O melhor filme de ação de 2025 acaba de chegar à Netflix! Se você gostou de John Wick e Kill Bill, este é imperdível

“Demon City”, a adaptação de Seiji Tanaka para a série de mangás “Onigoroshi” (“matador de demônios”, em tradução literal; 2022), de Masamichi Kawabe, é uma espécie de fusão com personalidade de “John Wick” (2014-2023) e “Kill Bill” (2003-2011), hábil em capturar esse espírito de verdadeira comoção em torno de uma história que emula uma realidade bastante específica do submundo. O roteiro de Tanaka afina as loucuras do protagonista ao caráter dos heróis e semideuses impolutos ovacionados pelo cinema, meio caminho andado quanto a seduzir o público.

O faroeste que rendeu a Gene Hackman seu último Oscar está na Max Divulgação / Warner Bros.

O faroeste que rendeu a Gene Hackman seu último Oscar está na Max

O império da lei era ainda um cenário distante em 1880, quando se desenrola a história de “Os Imperdoáveis”; homens corretos, bandidos e meretrizes encontravam uma maneira qualquer para conviver em harmonia, e desses acordos tácitos nasciam relações que, não raro, sobrepujavam a morte. Ninguém melhor que Clint Eastwood para transcrever para o cinema, com a exatidão necessária, muito do que acontecia naqueles tempos obscuros. Alma do faroeste — e do próprio cinema americano pós-moderno — por excelência, Eastwood põe no chinelo muito antimocinho e quase todos os super-heróis que certos estúdios empurram goela do público abaixo, sem que este sequer pigarreie.