Rimbaud latino-americano: o menino que reinventou a música brasileira, reescreveu a poesia e morreu aos 28 anos
Nasceu longe do centro e aprendeu cedo que a língua podia ser faca e festa. Adolescente, migrou em busca de cidades maiores, trouxe o ouvido alerta, a pressa nas veias. Descobriu que a canção também pensa, que a rua tem melodia, que a crítica pode dançar. Dividiu noites entre estúdios e redações, amigos e filmes, rascunhos e ensaios. Amou o país e o feriu com ternura, como quem limpa o vidro para ver melhor. Viveu rápido, escreveu intenso. Aos vinte e oito, inventou um fim; a obra continuou respirando ali.






