Estreou na Netflix a série indiana mais elogiada de 2025 — e você vai maratonar sem perceber Divulgação / Netflix

Estreou na Netflix a série indiana mais elogiada de 2025 — e você vai maratonar sem perceber

Os conflitos entre uma família nobre, mas decadente, e uma executiva ambiciosa e determinada são o assunto de “Realeza” que, como sói acontecer nas produções indianas, amarra tudo com as cores e o brilho habituais. Em oito episódios, Neha Sharma lança mão de um casal de protagonistas jovens e bonitos — como também costuma se dar nesses enredos — a fim de segurar o público, estratégia que nem sempre funciona diante da natureza elíptica da trama.

4 livros tão envolventes que você vai esquecer de checar o celular

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É claro que a culpa é do celular. Sempre é. Ele vibra, acende, suplica por um toque — e você atende. Às vezes sem saber por quê. Outras, fingindo que é importante. Mas há momentos raros, quase delicados demais para admitir, em que a realidade impressa de um livro consegue vencer. Quando a história é boa o bastante, viva o suficiente, e escrita com a fúria ou a delicadeza que só certas pessoas têm, você esquece do aparelho ao lado. Esquece até da hora. Esquece, enfim, de si.

O filme que vai dividir famílias: e se o governo decidisse quem pode ter filhos? Magnus Jønck / Magnolia Pictures

O filme que vai dividir famílias: e se o governo decidisse quem pode ter filhos?

No mundo ideal, famílias só começariam depois de observados alguns passos elementares. A estranheza de “A Avaliação” não é tão diferente de muitos filmes sobre o futuro de nossa espécie, salvo por incluir na equação a inexorabilidade dos avanços da ciência, uma bênção e um flagelo a depender de quem os conduza. Fleur Fortuné acerta em cheio ao mirar os eternos desejos e insatisfações humanos, busca que nem sempre termina bem. O ótimo texto dos roteiristas John Donnelly, Nell Garfath Cox e Dave Thomas acha eco numa das grandes agonias da contemporaneidade, majorada por nosso ímpeto profano de emular a onipotência divina.

5 livros que parecem inocentes — mas vão explodir sua cabeça no final

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Eles chegam como quem não quer nada. Com vozes calmas, quase dóceis. Algumas páginas parecem até banais, como se a autora tivesse escrito num domingo sem compromisso, entre o café e o segundo copo de vinho. Outras soam como ensaios escolares muito bem redigidos. Mas há algo no subsolo. Uma tensão que se recusa a se exibir, pelo menos por enquanto. Os melhores livros que explodem no fim não gritam. Eles murmuram. Sussurram. Às vezes, pedem desculpas antes de ferir.