A mulher que ajudou a fundar a Academia Brasileira de Letras foi preterida por ser mulher e apagada da memória oficial

A mulher que ajudou a fundar a Academia Brasileira de Letras foi preterida por ser mulher e apagada da memória oficial

Júlia Lopes de Almeida, cronista, romancista e abolicionista, foi uma das vozes mais lidas da Primeira República. Entre 1896 e 1897, ajudou a gestar a Academia Brasileira de Letras, mas ficou fora quando o estatuto se fechou às mulheres. Em 1901, publicou “A Falência”, retrato cortante do Encilhamento. Em 2010, seu arquivo entrou no acervo da Academia. Releituras recentes recolocam seu nome no alto da página. Este perfil reconstrói a vida, a obra e o apagamento que insiste em seu retrato ausente. E convoca reparação, memória, gesto institucional claro, agora.

5 filmes niilistas no Prime Video que vão te fazer questionar o sentido da vida Divulgação / Magnolia Cinema

5 filmes niilistas no Prime Video que vão te fazer questionar o sentido da vida

O niilismo é um conceito filosófico que rejeita a existência de um sentido intrínseco na vida. Isso abre espaço para reflexões desconfortáveis sobre a fragilidade das certezas humanas. No cinema, essa perspectiva não se resume a discursos filosóficos diretos, mas em narrativas que exploram o vazio existencial, a finitude e a desimportância das construções e convenções sociais. Eles nos obrigam a encarar a instabilidade das coisas que temos como certeza.

O melhor filme de ação do mês está no Prime Video e vai tirar seu fôlego até o último segundo Divulgação / Lionsgate

O melhor filme de ação do mês está no Prime Video e vai tirar seu fôlego até o último segundo

É impossível dissociar violência e tráfico, e nesse particular “Sicário: Dia do Soldado” é uma boa contribuição do cinema ao debate sobre a onipresença e a onipotência dessa modalidade de crime. Stefano Sollima estende o filão aberto por Denis Villeneuve em “Sicario: Terra de Ninguém” (2015), estreitando o recorte ao fixar-se na guerra muito particular de um homem contra o narcotráfico depois que o chefe de um cartel acaba com sua família.

O ano em que Spielberg entrou em depressão e pensou em encerrar sua carreira no cinema Brian Bowen Smith

O ano em que Spielberg entrou em depressão e pensou em encerrar sua carreira no cinema

O ano era 1993 e “A Lista de Schindler”, um dos filmes mais prestigiados da carreira de Steven Spielberg, ainda nem tinha sido lançado. Às vezes, o sentimento, depois de um trabalho bem-sucedido, não é a realização pessoal, satisfação ou alívio por ter cumprido uma missão. Muitas vezes, mesmo quando tudo dá certo, o que toma conta é, na verdade, a sensação de frustração.

7 histórias que mostram que crescer é aprender a perder com classe, no Prime Video Geoffrey Short / Amazon Content

7 histórias que mostram que crescer é aprender a perder com classe, no Prime Video

Crescer é, inevitavelmente, um processo de desapego. Ao longo da vida, perdemos amigos, lugares, versões de nós mesmos e até sonhos que, um dia, pareciam inabaláveis. Mas a maturidade não está apenas em suportar essas ausências; está em acolhê-las com uma certa elegância, reconhecendo que o ato de perder também nos molda. O cinema, quando sensível a esse movimento, não busca soluções fáceis: mostra que a vida raramente devolve o que nos tira, mas sempre oferece algo em troca, mesmo que seja apenas a consciência de quem nos tornamos.