Superior a John Wick, o melhor filme de ação dos últimos 3 anos, está na Netflix Divulgação / Eighty Two Films

Superior a John Wick, o melhor filme de ação dos últimos 3 anos, está na Netflix

Indivíduos do dia a dia se veem em encruzilhadas que exigem deles um distanciamento involuntário. Ao se prevenirem meticulosamente contra imprevistos, são confrontados com inesperadas voltas do destino. Mesmo com a possibilidade de retorno ao estado original em breve, mantêm-se íntegros, optando pela prudência, o que, em determinados contextos, revela-se um fardo.

Cidades da Planície, de Cormac McCarthy

Cidades da Planície, de Cormac McCarthy

Ambientado nos primeiros anos após a Segunda Guerra Mundial, o enredo nos transporta para as vastas e inóspitas terras ao longo da fronteira entre o México e os Estados Unidos. Cole e Parham trabalham numa rústica fazenda de cavalos. O lugar torna-se o palco de uma das narrativas mais melancólicas da literatura americana. A vastidão e a beleza da paisagem, descritas com riqueza de detalhes — uma das marcas de McCarthy, à semelhança do que fez em “Meridiano de Sangue” —, compõem o cenário para a sombria e inimaginável jornada dos dois protagonistas.

A obra-prima escondida na Netflix que vale cada milésimo de segundo do seu tempo David Lee / Netflix

A obra-prima escondida na Netflix que vale cada milésimo de segundo do seu tempo

“Gabinete de Curiosidades de Guillermo Del Toro” mostra situações aparentemente banais que não tardam a degringolar em pânico e caos, protagonizadas por monstros improváveis e vilões empenhados em atropelar toda noção de moral, outra das características mais notórias em seus trabalhos. Em quase quarenta anos de carreira, o mexicano escalou o olimpo dos grandes realizadores de Hollywood com garbo, sem menosprezar a concorrência, mas muito seguro de seu talento e do que queria dizer.

Filme mais bonito que você vai ver essa semana acaba de chegar à Netflix Divulgação / Caravan Cinema

Filme mais bonito que você vai ver essa semana acaba de chegar à Netflix

“Limbo” parece a mistura de uma notícia de jornal com uma sátira algo cínica sobre a tragédia dos milhões de refugiados que deixam sua terra natal por manifesto desacordo com governos autocráticos, perseguição religiosa, a total falta de perspectiva em que degringolam um e outro cenário ou só a vontade desesperada de garantir um prato de sopa ao fim de um dia frio.