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Marcos Carnevale tem um olhar honesto sobre os neurodivergentes. Em “Anita” (2009), a história de uma garota com síndrome de Down que se afasta da mãe e passa a depender da bondade de estranhos, o diretor exalta a independência de pessoas com essa limitação cognitiva, e em “Goyo” volta a fazê-lo, mesmo que agora seu personagem-título seja um homem de beleza clássica, sofisticado, culto — e que poderia conseguir um sucesso avassalador em qualquer esfera da vida caso não tivesse de submeter-se aos desmandos de uma síndrome cruel.






