Clássico cult que une o macabro e o encantador, baseado na obra de Roald Dahl, chega à Netflix Divulgação / Warner Bros.

Clássico cult que une o macabro e o encantador, baseado na obra de Roald Dahl, chega à Netflix

Adaptações de livros infantis ao cinema costumam simplificar dilemas ou exagerar sustos. Aqui, a norma é causalidade. A narrativa define regras internas, apresenta prazo e descreve uma operação criminosa com cadeia de distribuição. O humor atua como respiro entre decisões com custo real. O foco permanece no que personagens querem, no que bloqueia seus passos e no que cada escolha altera. Essa abordagem mantém o filme legível para públicos diferentes porque subordina efeitos a objetivos, obstáculos e consequências, sempre mensuráveis dentro da história e verificáveis por ações.

6 filmes na Netflix para que tem espírito revolucionário

6 filmes na Netflix para que tem espírito revolucionário

Quem nunca quis mudar o mundo? O desencanto político e o cinismo generalizado é algo mundial, mas o cinema continua sendo um espaço onde o inconformismo encontra fora, voz e propósito. Histórias que celebram o espírito revolucionário, seja por meio da denúncia, da resistência silenciosa ou da rebeldia aberta, não se limitam a mostrar heróis grandiosos, as indivíduos comuns empurrados ao limite, que descobrem na ética, coragem e verdade os últimos recursos contra sistemas que os querem submissos.

O suspense cerebral da Netflix que te deixa desnorteado até o último segundo Divulgação / Metropolitan Filmexport

O suspense cerebral da Netflix que te deixa desnorteado até o último segundo

Casos de alto impacto testam instituições e carreiras. Quando interesses de polícia, promotoria e escritórios privados cruzam, prazos e hierarquias moldam decisões que ficam registradas em ata. A disputa jurídica deixa de ser apenas moral e passa a exigir encadeamento verificável de fatos. Nesse contexto, a narrativa observada aqui acompanha um acusado que domina o procedimento e um promotor que precisa reordenar prioridades. O foco é a causalidade: o que é dito, onde, por quem e com qual efeito processual. O suspense nasce desse controle de tempo, foco e prova.

Dos leitores. Aos leitores

Dos leitores. Aos leitores

Leitores interpelam o cronista sobre tudo: se pensa antes de escrever, se crônicas precisam fazer sentido, como falou com Seu Osvaldo morando em Bled, se vive mesmo na Eslovênia. Querem signo, ideias, amigos, idade, livros, nome, horário de acordar, bebida matinal, extravios diários. Perguntam de laudas, de vida em outros planetas, do tamanho do lago. Duvidam da veracidade, não perguntam nada, xingam de farsa. Ele responde seco: com a boca, de ônibus, com plantas, café, uma volta; e corrige nada.

Ação, fantasia e ficção científica: o melhor filme para ver neste fim de semana na Netflix Divulgação / Warner Bros.

Ação, fantasia e ficção científica: o melhor filme para ver neste fim de semana na Netflix

Em “Godzilla e Kong: O Novo Império”, leituras anômalas da Terra Oca rompem o equilíbrio entre subterrâneo e superfície. Ilene Andrews e Jia descem para identificar a origem do sinal. Kong transforma a busca por pertencimento em confronto contra um regime que controla uma criatura gélida de efeito global. Na superfície, Godzilla reage a ameaças e redesenha fronteiras. Informações novas comprimem prazos, forçam alianças e elevam o custo das escolhas até o clímax, quando território e família entram na mesma decisão, com a resolução preservada.