A adolescência é uma fase de intensas transformações hormonais e emocionais. Durante esse período, jovens enfrentam mudanças físicas rápidas e um ambiente externo desafiador, onde aprendem sobre si mesmos em meio a uma sociedade em constante mudança. “Love, Simon”, dirigido por Greg Berlanti, aborda essas questões através da jornada de Simon, um jovem que busca aceitar sua identidade enquanto navega pelos desafios da aceitação social.
No filme “Agência do Amor”, é explorado a amargura de um homem após o fim de um amor problemático, sob a direção de Shirel Peleg. A narrativa, situada na Alemanha, baseia-se no livro de Elena-Katharina Sohn e se desdobra em uma trama que pondera poeticamente sobre os riscos do envolvimento amoroso. A história captura o espectador ao prever um possível rompimento das dores do protagonista, evocando reflexões sobre a complexidade das relações humanas.
No ótimo “Atentado ao Hotel Taj Mahal”, o australiano Anthony Maras relembra o horror que levou à morte 167 pessoas, a maior parte delas hóspedes e funcionários do estabelecimento, além dos jovens integrantes da quadrilha, aliciados pela Al-Qaeda de Bin Laden, e deixou 327 feridos. Depois da breve introdução em que apresentam os terroristas chegando a Mumbai pelo imundo rio Ulhas, Maras e o corroteirista John Collee partem para sequências.
Filme de Andrés Garrigó, “Coração de Pai” tem a premissa de investigar quem foi José, figura histórica que criou e protegeu Jesus durante sua infância. Descendente do rei David, segundo rei da primeira Israel, apesar da realeza, a Bíblia relata como se ele fosse um homem humilde e trabalhador. Justo o suficiente para aceitar Maria, uma jovem grávida, casar-se com ela e cuidar de seu filho como se fosse dele. As passagens bíblicas relatam que José foi visitado por um anjo que lhe disse que o menino seria filho do Espírito Santo.
“Memórias de uma Gueixa” oferece um mergulho profundo na história e na cultura japonesa, revelando não apenas o que o Japão era, mas também o que não era, sem nenhum constrangimento. O diretor, Rob Marshall, constrói uma alegoria elaborada da vida de uma gueixa no início do século passado. As gueixas, figuras controversas, não eram simplesmente prostitutas como muitos no Ocidente as percebem, mas também não deixavam de ser. Elas poderiam se apaixonar por seus clientes, mas estavam cientes de sua posição como objetos, com uma finalidade específica e facilmente substituíveis.
