“Os Fora da Lei” é uma bagunça, e isso em grande parte pode ser creditado a Quentin Tarantino — ainda que, verdade seja dita, com muito, muito menos gênio. Evidentemente, dizer que há um vestígio qualquer de um dos grandes nomes da Hollywood contemporânea num filme tolo já é o bastante para conferir-lhe uma aura de superioridade, porém à medida que a história avança, ficam mais e mais claras suas limitações.

Um épico de aventura que mistura humor e ação, “Os Piratas: Em Busca do Tesouro Perdido” leva o público aos últimos anos do século 14, durante a transição para a dinastia Joseon. Com uma trama cheia de reviravoltas, o filme acompanha a pirata Hae-rang e seu grupo de saqueadores em busca de um tesouro perdido, enquanto enfrentam conflitos internos e disputas com outros piratas. Recheado de personagens carismáticos, o longa entrega uma jornada emocionante, com sequências de ação marcantes e toques de comédia.

Em um intenso dia de gravações, um estúdio em Chicago se torna palco para o choque entre tradição e inovação no cenário do blues dos anos 1920. Ma Rainey, uma pioneira do gênero, luta para manter sua essência em um mundo de homens e preconceitos, enquanto Levee, um jovem trompetista, busca criar seu próprio espaço com um estilo mais moderno. Com atuações impactantes de Viola Davis e Chadwick Boseman, o filme explora poder, resistência e a busca por liberdade artística.

Woody Allen, em “Meia-Noite em Paris”, constrói uma narrativa que nos obriga a refletir sobre a tirania imposta pelo tempo. Somos, inevitavelmente, prisioneiros de uma força invisível e impiedosa, que nos conduz inexoravelmente ao fim de nossa existência. Desde o nascimento, cada ser humano está imerso numa luta constante contra um adversário invencível, seja o combate travado em breves minutos ou ao longo de décadas. É uma ilusão reconfortante acreditar que, em algum momento, a felicidade plena nos será entregue, mas a verdade é que essa promessa é apenas um mito que nos empurra a perseguir algo inatingível.

Numa época em que termos como “masculinidade tóxica”, “sororidade” e “fluidez de gênero” pularam das rodas de conversas direto para as páginas dos jornais e os debates na televisão, filmes como “Eu Te Amo, Cara” tornaram-se um farol de sensatez da noite para o dia. Tirando-se o fedor da autoajuda, o trabalho de John Hamburg é antes de tudo engraçado (feito as comédias devem ser, eu acho) em sua exposição de tipos caricatos, homens instáveis se segurando para não transmitir impressões erradas, seja lá o que isso signifique.