Para lavar a alma, acalmar o espírito e melhorar o seu dia: o filme mais engraçado e gentil da Netflix
Em 1955, um grupo de atores de Chicago teve a ideia de que o teatro do improviso poderia ser uma forma de arte por si só. Cada um tem autonomia para levar o texto para onde quiser, desde que se observe três básicas: 1) dizer sim, isto é, aceitar a proposta do colega; 2) o grupo é o mais importante; e 3) não pensar, dar vazão aos impulsos. O problema é que artistas são, além de vaidosos, um tanto avessos a convenções e amarras de qualquer ordem, e então acontece o que enuncia o título de “O Holofote não é para Todos”, a metacomédia em que Mike Birbiglia leva o espectador pelos meandros de um universo que conhece como poucos.