7 romances que contêm mais filosofia do que muito manual de Kant

7 romances que contêm mais filosofia do que muito manual de Kant

Um dos expoentes mais vultosos do Iluminismo, o alemão Immanuel Kant (1724-1804) é uma das figuras que melhor representam Aristóteles e o que o Estagirita fez pelo pensamento ordenado. Na lista abaixo, constam sete exemplos de como a literatura consegue, sim, alcançar o idealismo transcendental kantiano, valendo-se das construções marcadas por lirismo e análise metódica do indivíduo e da sociedade contidas no romance.

12 livros para quem tem crise existencial às 3 da manhã

12 livros para quem tem crise existencial às 3 da manhã

Para os que creem, Deus dá ao homem o dom da existência e cabe ao homem viver sua própria vida, Deus não irá vivê-la por ele, não irá sofrer por ele; ainda que se compadeça de seu tormento e sempre o ajude de alguma maneira, não descerá de Seu Reino a fim de livrá-lo de todo perigo, não obstante esteja sempre a orientá-lo e a zelar por seu bem. Não faria sentido esperar isso de Deus. Livros nunca são de mais, e a lista que elaboramos o prova: muitas vezes, ocultas por dentro daquelas páginas, espera-nos a luz de que precisávamos para cessar nosso breu.

7 livros que viraram filmes — e o livro continua melhor, sim

7 livros que viraram filmes — e o livro continua melhor, sim

Sabe aquele ditado “o livro é sempre melhor que o filme”? Pois é, ele existe desde que alguém resolveu adaptar “Dom Casmurro” para novela das seis. E não é birra de leitor metido a cult, não. É que nos livros dá pra entrar na mente dos personagens, entender as entrelinhas, sentir o cheiro da página (mesmo que seja cheiro de mofo, vale a imersão). Já no cinema, se o diretor acordou num mau dia, pronto: lá se foi metade da alma da história. Claro, tem adaptação que funciona lindamente. Mas tem outras que… olha, só Jesus na causa.

20 frases de Nana Caymmi que mostram por que ela era temida, genial e inesquecível

20 frases de Nana Caymmi que mostram por que ela era temida, genial e inesquecível

Não era fácil amar Nana Caymmi à primeira vista. Seu canto vinha de um lugar sombrio, antigo, sem adorno. E sua presença, embora imensa, dispensava afetações. Em um cenário musical que tantas vezes premiou o entusiasmo e a docilidade, Nana atravessou décadas com o olhar direto, a voz firme e uma espécie de soberania silenciosa que causava desconforto — especialmente nos desavisados. Ela não cedia, não suavizava, não fazia questão de ser bem compreendida.

Nana Caymmi (1941–2025): a voz que sabia sofrer em silêncio

Nana Caymmi (1941–2025): a voz que sabia sofrer em silêncio

Filha de Dorival Caymmi, o pai mitológico da canção baiana, e da cantora Stella Maris, Nana nasceu em 29 de abril de 1941, no Rio de Janeiro, mas trazia o sal da Bahia nos gestos, no canto, no silêncio. Cresceu cercada por músicos e partituras, entre a sombra gigante do pai e a dignidade sonora da mãe. Desde cedo entendeu que cantar não era só técnica — era pausa, ébrio recuo, palavra escolhida com precisão de dor.