Na efervescente década de 1920, revistas feitas com papel de celulose se popularizaram ao redor do mundo, alimentando o público com histórias que misturavam o noir, o fantástico e a ficção científica, temperadas com cenas de ação frenéticas, tão intensas quanto a qualidade do papel barato permitia. Esse gênero, conhecido como “pulp fiction”, tornou-se uma referência cultural, uma espécie de catecismo distorcido que inspirou Quentin Tarantino a utilizá-lo como título para seu primeiro grande filme.

Um homem comum, devastado pela perda da noiva em um ataque terrorista, transforma-se em uma implacável máquina de vingança. Mitch Rapp, vivido por Dylan O’Brien, mergulha em uma jornada de fúria e determinação, buscando justiça a qualquer custo. Recrutado pela CIA e treinado por um veterano endurecido, interpretado por Michael Keaton, Mitch desafia limites em uma trama repleta de ação, em que cada movimento o aproxima de confrontar os responsáveis pela tragédia que destruiu sua vida.

Uma adaptação do livro homônimo de Juan Pablo Villalobos, este filme mistura realidade e fantasia em uma trama que provoca reflexões profundas. O protagonista, um acadêmico mexicano, é sequestrado e forçado a se envolver em uma missão que o leva a Barcelona, onde a linha entre o real e o absurdo se torna cada vez mais tênue. Com elementos de thriller, humor ácido e referências literárias, o filme desafia expectativas ao explorar os limites da narrativa e da identidade.

Em “O Troll da Montanha”, Roar Uthaug traz à tela uma narrativa que mescla folclore norueguês e uma mensagem ambiental poderosa. Quando uma criatura gigantesca desperta após séculos aprisionada em uma montanha, a paleobióloga Nora Tideman se vê diante de uma descoberta que transcende a ciência. O filme explora não apenas a luta pela sobrevivência, mas também o impacto das ações humanas sobre a natureza e suas consequências imprevisíveis.