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Exterritorial: o melhor filme que você verá esta semana na Netflix Divulgação / Netflix

Exterritorial: o melhor filme que você verá esta semana na Netflix

Sara Wulf, a protagonista de “Exterritorial”, enfrenta grandes dificuldades para vencer aquelas etapas em que já não nos dominamos mais, tragada por uma cornucópia de perigos que extrapolam o real. O diretor Christian Zübert situa sua anti-heroína, uma veterana da Guerra do Afeganistão (2001-2021), no terreno pantanoso das lembranças e traumas, conjuntura estarrecedora o bastante para fazer com que seja tida por insana em mais uma prova de fogo.

Novo filme de ação de Gareth Evans é atualmente o mais assistido no streaming no Brasil Divulgação / Netflix

Novo filme de ação de Gareth Evans é atualmente o mais assistido no streaming no Brasil

Depois de sete longos anos, Gareth Evans volta a mergulhar no universo das gangues em “Caos e Destruição”, título bastante apropriado para seu novo filme, todo permeado pela violência que já tornou-se uma sua marca. Ao longo de 107 minutos, o texto de Evans descortina figuras encarceradas em perturbações diversas, sem prejuízo do comentário social acerca das relações promíscuas entre o Estado e o crime.

O novo filme de Tom Hardy que acaba de chegar na Netflix Divulgação / Netflix

O novo filme de Tom Hardy que acaba de chegar na Netflix

“Caos e Destruição” é uma exibição eletrizante do estilo único de direção de Gareth Evans, mesclando com facilidade o caos com a violência meticulosamente coreografada. Embora o filme não apresente um arco narrativo robusto, seu compromisso com a ação visceral é inquestionável. A história é contada por meio de socos sangrentos e corpos despedaçados, onde o enredo frequentemente cede espaço à destruição que se desenrola na tela. 

O filme mais assistido do momento na Netflix: Top 1 em 60 países Divulgação / Netflix

O filme mais assistido do momento na Netflix: Top 1 em 60 países

Poucos filmes têm a coragem de erguer-se contra a previsibilidade dos modelos narrativos consolidados sem escorregar no experimentalismo vazio. “iHostage” produção holandesa — que à primeira vista poderia ser reduzida a um relato factual envernizado para o entretenimento — opta por um caminho menos trilhado: o da crueza controlada, onde o desconforto não é ruído, mas métrica. Desde os primeiros quadros, há não cede ao sensacionalismo; a câmera não busca seduzir, mas confrontar. E é nesse choque, não com a violência explícita, mas com a densidade moral do que é insinuado, que reside a força perturbadora do filme.