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150 milhões de espectadores tremeram no cinema. Agora é sua vez de tremer no sofá: o desfecho da franquia bilionária chegou à Netflix Divulgação / Miramax

150 milhões de espectadores tremeram no cinema. Agora é sua vez de tremer no sofá: o desfecho da franquia bilionária chegou à Netflix

Nos corredores escuros do terror, algumas fórmulas nunca se esgotam, mas sim se reconfiguram para assombrar novas gerações. “Halloween Ends” emerge desse movimento, conduzido por David Gordon Green, que reinventa a mitologia de Michael Myers sob um prisma mais sombrio e cruel. Em Haddonfield, um novo nome surge para dividir os holofotes do medo, enquanto os fantasmas do passado provam que o horror nunca se encerra.

Sequência de filme que é um marco na cultura pop e no cinema de terror está na Netflix Divulgação / Miramax

Sequência de filme que é um marco na cultura pop e no cinema de terror está na Netflix

Diferente das convenções estabelecidas, “Halloween Ends” busca transcender a violência habitual da série para explorar os desdobramentos psicológicos do trauma coletivo. Em vez de focar exclusivamente no confronto entre Laurie Strode e Michael Myers, o filme amplia sua perspectiva, investigando como a comunidade de Haddonfield se tornou refém do medo e da necessidade de encontrar culpados. Essa abordagem, embora teoricamente rica, resulta em uma narrativa fragmentada que oscila entre a inovação e a dispersão temática.

O último filme da icônica franquia, que faturou mais de 5 bilhões e fez 150 milhões de espectadores tremerem no cinema, chegou à Netflix Divulgação / Miramax

O último filme da icônica franquia, que faturou mais de 5 bilhões e fez 150 milhões de espectadores tremerem no cinema, chegou à Netflix

Cidadezinhas que escondem segredos perversos, materializados por figuras excêntricas que não se adequam ao cotidiano um tanto rígido da comunidade onde nasceram, foram se tornando um subgênero poderoso do terror. Dirigido por David Gordon Green, “Halloween Ends” serve-se dessa ideia central para reciclar a história de um assassino em série que se consolida como a maldição de um lugarejo simples, de gente preconceituosa, tacanha, o que não demora a colocar abaixo as certezas monolíticas da audiência quanto à própria pureza de sentimentos.

Sucesso nos anos 1990, terror que virou ícone da cultura pop está na Netflix Divulgação / Dimension Films

Sucesso nos anos 1990, terror que virou ícone da cultura pop está na Netflix

Entre a penumbra melancólica e os resquícios de uma cidade devorada pelo desespero, “O Corvo: Cidade dos Anjos” tenta se afirmar como sucessor do cultuado longa de 1994. O primeiro filme, imortalizado pela presença visceral de Brandon Lee, não era apenas uma narrativa de vingança estilizada, mas um poema visualmente impactante sobre dor e redenção. A tragédia real do ator imprimiu um peso emocional que transcendia a tela, conferindo à obra uma aura quase mitológica. No entanto, sua sequência não consegue sustentar essa herança, tropeçando em escolhas narrativas que dissipam a força simbólica do original.

O romance mais alucinante da Netflix — até Tarantino se rendeu Divulgação / Neon

O romance mais alucinante da Netflix — até Tarantino se rendeu

Em um deserto impiedoso onde sobrevivência e desejo se misturam, Ana Lily Amirpour cria um universo brutal e sarcástico, mesclando western, terror e fantasia romântica. Sem muros ou guardas, Bad Batch revela um mundo canibal e desumano. Arlen enfrenta mutilações e vingança, cruzando caminhos com Miami Man, um sobrevivente feroz. A narrativa desafia convenções e explora a complexidade das relações humanas em um cenário distópico e implacável.