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Entre homens sem amarras, onde a força define o certo e o errado, um criador de gado marcado pela guerra vê na captura de um fora-da-lei sua última chance de redenção. James Mangold transforma esse confronto de vontades em um estudo sobre caráter e sobrevivência, explorando o faroeste sem romantizações. Com Christian Bale e Russell Crowe em performances magnéticas, “Os Indomáveis” reinterpreta um duelo clássico.

O império da lei era ainda um cenário distante em 1880, quando se desenrola a história de “Os Imperdoáveis”; homens corretos, bandidos e meretrizes encontravam uma maneira qualquer para conviver em harmonia, e desses acordos tácitos nasciam relações que, não raro, sobrepujavam a morte. Ninguém melhor que Clint Eastwood para transcrever para o cinema, com a exatidão necessária, muito do que acontecia naqueles tempos obscuros. Alma do faroeste — e do próprio cinema americano pós-moderno — por excelência, Eastwood põe no chinelo muito antimocinho e quase todos os super-heróis que certos estúdios empurram goela do público abaixo, sem que este sequer pigarreie.