“O Que Tiver de Ser”, escrito, dirigido e estrelado por Josephine Bornebusch, é um intenso drama sueco que mergulha nas complexidades das relações familiares. A trama acompanha Stella, uma mãe exausta que tenta salvar sua família à beira do colapso, enquanto enfrenta traições, responsabilidades desgastantes e a luta para reconectar laços frágeis. Um retrato honesto sobre amor, sacrifício e reconstrução.
Sua experiência de sobrevivência é narrada em “O Pianista”, autobiografia publicada em 1946 pela editora Wiedza, pouco depois do término da Segunda Guerra Mundial. Anos mais tarde, uma versão expandida do livro foi lançada em 1998, sendo amplamente traduzida e publicada em vários países. O reconhecimento foi imediato: em 1999, a obra recebeu o título de Livro do Ano por veículos como Los Angeles Times, The Economist e The Guardian. Entre 2000 e 2003, manteve-se entre os mais vendidos em diversos mercados, reafirmando sua importância como um relato essencial sobre o Holocausto.
No poema de Emily Lambert, filha de Cory, o experiente caçador de lobos de Lander, Wyoming, encontra-se uma imagem idealizada: um prado onde galhos dançam ao sabor do vento. A poesia, entretanto, contrasta brutalmente com a realidade enfrentada por Cory, vivido por Jeremy Renner em uma atuação marcante. A morte de Emily, anos antes, deixou marcas profundas, que ele tenta minimizar sem sucesso. Fingir que não sente sua ausência talvez seja um mecanismo de defesa, mas a dor latente é inescapável, como ele admite em um momento crucial da trama: filhos demandam atenção constante, e o peso dessa verdade alimenta a angústia que o persegue.
Ridley Scott conduz “O Gângster” com precisão e intensidade, narrando a trajetória de Frank Lucas, um motorista que se torna líder do tráfico de heroína na Nova York dos anos 1970. Baseado em fatos reais, o filme combina atuações poderosas de Denzel Washington e Russell Crowe para explorar temas como justiça, moralidade e ambição. Uma história fascinante e densa, que revela os bastidores de um império criminoso e os custos de seu poder.
Francis Ford Coppola retorna ao cinema após um longo período afastado das grandes produções, apresentando uma obra audaciosa que mistura ficção científica, drama e alegorias históricas. Repleta de simbolismos, a narrativa explora temas universais como poder, tempo e transformação. Visualmente deslumbrante, o filme aposta em inovações narrativas e estéticas, rompendo com as convenções tradicionais de Hollywood. Com um elenco de peso e direção de arte impecável, Coppola desafia expectativas e entrega uma obra que provoca reflexões profundas.
