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Se você está obcecado em “Ainda Estou Aqui”, precisa assistir à obra-prima chilena premiada nos 5 continentes, na Netflix Divulgação / Dulac Distribution

Se você está obcecado em “Ainda Estou Aqui”, precisa assistir à obra-prima chilena premiada nos 5 continentes, na Netflix

É nesse contexto que “1976”, o notável primeiro longa-metragem da atriz e diretora chilena Manuela Martelli, encontra seu espaço. A produção emerge como parte de um movimento cinematográfico que busca preservar a memória dos horrores da ditadura chilena, alertando contra o revisionismo histórico e o ressurgimento do conservadorismo global. A narrativa segue Carmen, vivida com elegância por Aline Küppenheim, uma mulher da elite chilena que se depara com dilemas éticos profundos ao ser envolvida em um conflito político perigoso.

Na Netflix: filme baseado em livro com 20 milhões de cópias vendidas, traduzido para 50 idiomas e que ficou 70 semanas na lista de best sellers do New York Times Divulgação / Summit Entertainment

Na Netflix: filme baseado em livro com 20 milhões de cópias vendidas, traduzido para 50 idiomas e que ficou 70 semanas na lista de best sellers do New York Times

Yeshua, Muhammad, Siddharta Gautama, Vishnu. Deus assume formas e significados moldados por nossas crenças e expectativas. Pode ser um salvador, um facínora, um filósofo desapegado ou um espectador de nossa existência. Baruch Spinoza (1632-1677), em sua visão panteísta, sugeria que a natureza divina permeia tudo — um Criador que seria ao mesmo tempo impecável e perecível. Mas, enquanto a humanidade oscila entre o apocalipse e a conversão, Stuart Hazeldine aborda esse dilema em “A Cabana”, um drama que desafia a fé e a paciência de muitos. 

Ganhador do Festival de Berlim em 2023, o filme de 12 minutos que pode mudar sua vida — na Netflix Divulgação / Gold House

Ganhador do Festival de Berlim em 2023, o filme de 12 minutos que pode mudar sua vida — na Netflix

Sempre que uma criança perde sua inocência, a humanidade morre um pouco. Queenie, a adorável protagonista de “Closing Dynasty”, pode ter se inspirado no que vira em casa a fim de apurar seu embrionário instinto de sobrevivência e sair por Nova York pedindo contribuições para supostos uniformes de um time de basquete, e a partir daí Lloyd Lee Choi elabora uma fábula sobre as dores do crescimento, lírica e plena de uma reflexão agridoce a respeito dessa coisa banal que é viver.

A história do homem que virou um deus e mudou um país, na Netflix Divulgação / Paramount Pictures

A história do homem que virou um deus e mudou um país, na Netflix

“One Love” (1965), a canção do jamaicano Robert Nesta Marley (1945-1981), fala do amor como a única forma de verdadeira redenção do homem. A ligação da imagem de Marley a uma promessa de justiça social que nunca materializou-se é rediviva em “Bob Marley: One Love”, a cinebiografia a cargo de Reinaldo Marcus Green, que soube tirar bom proveito da aura mística do astro jamaicano por excelência.

O romance que fez milhares de pessoas caírem aos prantos nos cinemas do mundo todo, na Netflix Divulgação / Universal Pictures

O romance que fez milhares de pessoas caírem aos prantos nos cinemas do mundo todo, na Netflix

A trama gira em torno de Stella (Haley Lu Richardson) e Will (Cole Sprouse), dois adolescentes de 17 anos com fibrose cística que se conhecem durante internações em um hospital. Apesar de compartilharem a mesma condição, suas trajetórias são marcadas por opostos: enquanto Stella é metódica e obcecada por controle, Will adota uma postura rebelde e despreocupada diante de sua doença. Esse contraste é intensificado por uma proibição médica intransponível: qualquer contato físico entre eles é mortal, devido às bactérias que carregam.