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Suspense com Julianne Moore vai tirar seu fôlego até a última cena Divulgação / Columbia Pictures

Suspense com Julianne Moore vai tirar seu fôlego até a última cena

“Os Esquecidos” aposta no lado ambivalente da natureza de cada um, tão cheio de luzes e sombras, de reentrâncias e saliências, subidas e declives, mantido a salvo da curiosidade quase sempre destrutiva de quem nos rodeia. O filme de Joseph Ruben, sobre uma mulher atormentada pela morte do filho num acidente de avião há catorze meses, é feito de detalhes que avançam numa direção, só para que, na iminência do desfecho, o diretor resolva interromper o fluxo e dar outra explicação ao mistério que se erigia.

Cinebiografia do maior poeta do rock nacional chega à Netflix e emociona com fórmula certeira Divulgação / 20th Century Fox

Cinebiografia do maior poeta do rock nacional chega à Netflix e emociona com fórmula certeira

Em “Somos Tão Jovens”, Antonio Carlos da Fontoura faz reviver a atmosfera do faroeste caboclo enunciado pelo Renatinho da Cultura (Inglesa), outro de seus apelidos, este por ter feito parte do quadro de professores da instituição entre 1978 e 1981. Até chegar ao célebre Russo, em memória do filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1788) e do matemático britânico Bertrand Russell (1872-1970), passaram-se intermináveis quatro anos, longe de serem tempo perdido.

Com Brad Pitt e Javier Bardem, filme que aclama Senna faturou 144 milhões de dólares na estreia Divulgação / Warner Bros.

Com Brad Pitt e Javier Bardem, filme que aclama Senna faturou 144 milhões de dólares na estreia

Renomado cineasta de blockbusters, como “Top Gun: Maverick”, “Oblivion” e “Tron: O Legado”, Joseph Kosinski parece saber bem a fórmula do sucesso. Apenas em sua semana de estreia, “F1: O Filme” arrecadou 144 milhões de dólares, dois terços de seu custo. Apesar do streaming, a Apple TV+ decidiu lançar — acertadamente — o longa-metragem nos cinemas. Assistir às impecáveis cenas de corrida, com os efeitos sonoros realistas dos motores roncando, faz toda a diferença na experiência.

O filme que o algoritmo nunca vai te recomendar, mas que você precisa ver Divulgação / Sony Pictures

O filme que o algoritmo nunca vai te recomendar, mas que você precisa ver

Nas frestas mais íntimas da memória coletiva brasileira, há histórias que não se apagam, não porque tenham sido registradas, mas porque foram enterradas vivas. “A Vida Invisível”, dirigido por Karim Aïnouz e baseado no romance de Martha Batalha, não é apenas um filme sobre duas irmãs separadas. É uma carta não enviada, um grito abafado entre paredes que não escutam, uma partitura que jamais chegou a ser executada. No coração do Rio de Janeiro dos anos 1950, entre o tropicalismo exuberante e a brutalidade moral silenciosa, Guida e Eurídice Gusmão representam não só a mulher brasileira silenciada pela família, pelo Estado e pela tradição, mas a humanidade partida em dois, não por tragédias excepcionais, mas por rotinas socialmente sancionadas.

Se você gostou de “Substância”, com Demi Moore, pode gostar desse thriller psicológico europeu, na Reserva Imovision Divulgação / Tellfilm

Se você gostou de “Substância”, com Demi Moore, pode gostar desse thriller psicológico europeu, na Reserva Imovision

Conhecida por dirigir a série “Killing Eve”, a cineasta suíça Lisa Brühlmann concebeu em 2018 um conto de fadas subvertido intitulado “Blue My Mind”, a história de uma menina de 15 anos que não atravessa a adolescência ilesa. Quer dizer, e alguém atravessa? Sempre que uma pessoa me diz que sua adolescência foi incrível, sinto que essa pessoa desperdiçou parte de sua vida. O trauma parece tão inevitável quanto necessário para não ser um adulto tão ingênuo. Viver os perrengues do amadurecimento parece garantir um certo retoque final à maturidade.